PLANEJAMENTO 1º PERIODO
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO – LÍNGUA PORTUGUESA
DESCRITORES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS AVALIAÇÃO
Linguagem Oral; Linguagem Escrita;
Pratica de Leitura;
Prática de Escrita;
Socialização;
Função e representação;
Valores
*Identificar portadores de textos em outros objetos;
*Reconhecer um personagem de um texto lido pelo professor;
*Reconhecer letras do alfabeto;
*Grafar corretamente o próprio nome;
* Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos, contando suas vivências;
* Valorizar a leitura com fonte de prazer e entretenimento;
*Diferenciar desenho de escrita;
*Produzir textos oralmente;
* Recontar
histórias com ajuda do professor aproximando-se da original;
*Garantir a prontidão para o domínio da leitura e da escrita;
*Construir a prática da leitura e da escrita;
*Dominar a linguagem e interagir com o meio socializando conhecimentos;
*Iniciar a apropriação da leitura e da escrita;
*Utilizar diferentes tipos de portadores de literatura;
* Oferecer a criança uma ambiente repleto de recursos;
* Trabalhar diretamente com as letras do alfabeto motivando-os a representar o próprio nome;
* Estimular o reconto das histórias individualmente ou coletivo;
* Valorizar a necessidade da leitura e da escrita do nome;
* Manifestar sentimento e idéias de forma clara;
*Participar de formas verbais como: Trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas e canções;
* Explorar o conhecimento prévio das crianças em relação ao tema estudado;
Valorizar a fala e dar oportunidade para a criança expressar-se
*Saber ouvir;
* Escrever espontaneamente;
*Interessar-se pela leitura de histórias;
*Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor;
*Memorizar pequenos textos;
* Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária;
* Reconhecer o próprio nome em situações em que é necessário na matéria, na pasta, etc.;
*Textos;
*Interação através da linguagem (Conversa informal, transmissão de avisos, recado e relato de experiências);
* Verbalização de idéias;
* Imitação representativa;
* Jogos simbólicos;
*Desenhos;
* Expressão verbal;
* Ficha com os nomes das crianças;
* Produção de texto diante de cenas únicas;
* Boliches com letras;
*Folha mimeografada;
*Revistas;
* Livros;
* Cola;
* Músicas;
* Pesquisas;
* Lousa;
* Giz;
* Brincadeiras;
* Retroprogetor;
*Realizar jogos de baralhos;
* Escrever espontaneamente;
* Hora d conto;
* Jogos de dados com letras;
* Bingos.
*Dramatização;
* Conversa formal e informal;
* Envolvimento com o grupo;
* Observação durante as atividades;
* Trabalho em grupo;
* Sondagem da escrita.
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO – MATEMÁTICA
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS AVALIAÇÃO
* Números e sistema de numeração;
* Grandezas e medidas;
* Espaços e forma.
*Conceitos matemáticos
(mais e menos, longe e perto, mais estrito e mais grosso, curto e comprido, grosso e fino, pesado e leve, maior e menor, igual e diferente, quente e frio);
* Noções de tempo;
* Conjunto vazio, unitário e limites.
*Levar a criança a utilizar a contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade;
* Quantificar utilizando linguagem oral e notação numérica ou registro não convencional;
* Descrever pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência;
* Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras como forma, tipo de contornos, faces planas e outros;
* Saber marcar tempo por meio de calendário;
* Explicitar e representar posições de pessoas e objetos;
* Estabelecer relações simples na comparação de dados.
* Organizar seqüência de números de objetos;
* Realizar contagens (objetos, alunos, músicas, brincadeiras, boliche, amarelinha e etc.);
* Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais e etc.;
* Reconhecer e valorizar os números,
*Reconhecer as contagens orais
* Reconhecer as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
* formar conceitos de números, conjuntos e limites.
* Grafar corretamente os numerais de 0 á 9
* Identificar figuras geométricas;
* Diferenciar números de letras;
* Identificar números de objetos;
*Levar a criança a vivenciar os conceitos matemáticos no seu dia-a-dia;
*Experiências envolvendo noções de tempo;
* Explorar diferentes materiais;
* Utilizar o próprio corpo, brinquedos e objetos escolares na descoberta de cada um; * Calendário;
* Blocos lógicos;
* Material concreto
(palito de picolé, tampinha de garrafa, barbante e etc.);
*Jogos;
* Brincadeiras;
* Músicas;
* Retro projetor;
* Excursões;
* Giz;
* Lousa;
* folha mimeografada;
* giz de cera;
* Lápis de cor
* Cola;
* Tesoura. * Desenhos;
* Questionar os alunos;
* Trabalhos coletivos;
*Jogos que exijam raciocínio
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO – NATUREZA E SOCIEDADE
(GEOGRAFIA / HISTÓRIA)
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS
AVALIAÇÃO
* A criança e a família
* A criança e a escola;
* Meios de Comunicação e transporte;
* Necessidades Básicas:
> Moradia;
> Saúde;
> Vestuário;
> Família;
>Afeto;
> Educação;
> Alimentação. * Desenvolver a curiosidade pelo mundo social e natural;
* Manifestar opiniões próprias sobre os acontecimentos;
* Buscar informações e confrontar idéias;
* conhecer o modo de ser e trabalhar de alguns grupos;
* Possibilitar a percepção das necessidades básicas para a sobrevivência;
* Valorizar e utilizar os meios de comunicação.
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo;
* Manifestar opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias;
* Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem;
* Valorizar a importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana;
* Identificar os espaços da escola e as pessoas que trabalham nela;
* Identificar as funções e os instrumentos que elas utilizam.
* Reconhecimento de si próprio como membro de uma família;
* Identificar os componentes da família;
* Datas significativas;
* Conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências, materiais disponíveis;
* Identificar as pessoas que trabalham na escola;
* Identificar os instrumentos usados no trabalho escolar e no trabalho do aluno;
* Valorizar a importância do trabalho;
* Conhecer os meios de comunicação e transporte;
* Reconhecer necessidades básicas como:
> Saúde, > Educação,
> Moradia, > Alimentação.
>Família,
> Vestiário,
> Afeto
> Lazer, * Textos informativos;
* Brincadeiras;
* Jogos;
* Revistas;
* Jornais;
* Retro projetor;
* Músicas;
* Giz;
* Lousa;
* Folha mimeografada;
* Tesoura;
* Cola;
* Giz de cera;
* Lápis de cor;
* Livros;
* Pesquisa.
* Desenhos;
* Questionar os alunos;
* Trabalhos em grupo;
* Conversa informal.
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO – MOVIMENTO
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS AVALIAÇÃO
*Expressividade;
*Equilíbrio e Coordenação.
*Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;
*Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento com: força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;
* Controlar gradualmente o próprio movimento;
* Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo.
*Utilizar gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situação de interação;
*Aperfeiçoar seus recursos de deslocamentos e ajustar suas habilidades motoras para sua utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
* Conhecer e identificar seus segmentos e elementos;
* Desenvolver cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
* Demonstrar o equilíbrio e a coordenação dos movimentos;
*Desenvolver a coordenação viso motora e motora fina;
* Integração social;
* Identificar as diversas partes do corpo nomeando-as. *Espelho;
* Fantasia;
* Maquiagem;
* Bola;
* corda;
* Parquinho;
* Brincadeiras como:
Faz - de- conta, siga o mestre, seu lobo;
* Relaxamento;
* Brincadeiras de roda;
*Trabalhar com as partes do corpo;
* Música explorando os movimentos,
* Danças.
* Observar se as crianças percebem sensações e limites;
* Verificação da estrutura rítmica e da expressividade intencional;
* Observação do desenvolvimento motor.
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO – ARTES VISUAIS
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS AVALIAÇÃO
* O fazer artístico;
* Apreciação em artes visuais * Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas, com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
* Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção
* Respeitar , cuidar dos materiais , dos trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo;
* Explorar e utilizar alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar e modelar;
* Desenhar uma pessoa de maneira esquemática.
* Desenvolver a potencialidade criadora.
*Conhecer cores e seus nomes;
* Conhecer as principais partes do corpo;
*Expor emoções através da arte;
*Identificar obras de outros autores;
* Apreciar o fazer artístico;
* Produzir trabalhos manuais de maneira espontânea;
*Desenvolver noções de cor, forma, tamanho, limite e espaço;
* Desenvolver a capacidade de realizar dobraduras, recortes, modelagens, pinturas. * Pinturas sopradas em canudos, com esponjas;
* Marcas gráficas;
* Pincel;
* Lixa;
* Lápis preto, de cor e giz de cera;
* Massa;
* Obras de arte;
* Recortes;
* Pintura a dedo;
* Colagens. * Observação individual e em grupo;
* Avaliação processual, tendo caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO –MÚSICA
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS AVALIAÇÃO
* O fazer musical;
* Apreciação musical;
* Formação de hábitos e atitudes básicas a educação musical;
* Prontidão;
* Atenção;
* Memória;
* Direção de som.
* Audição;
* Percepção visual;
* Percepção auditiva. * Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros.
* Ampliar seu conhecimento do mundo;
* Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de interpretações musicais.
* Desenvolver o potencial inventivo e musical;
* distinguir os elementos básicos da música;
* Desenvolver e estimular a musicalidade por meio de canções, parlendas, jogos e brincadeiras;
*Desenvolver atividades básicas á formação de uma atitude necessária educação musical.
* Reconhecer a música como uma linguagem artística e expressão do pensamento;
* Realizar atividades propostas envolvendo cantigas e brincadeiras de roda e outras cantigas folclóricas;
* Realizar atividades propostas envolvendo jogos, parlendas, trava-língua e outros;
* Escolher e executar instrumentos sonoros básicos da bandinha escolar;
* Conhecer e apreciar canções que fazem parte do repertório popular de nossa cultura. * Aparelho de som;
* Músicas variadas;
* Instrumentos musicais.
* Tambor;
* Observação do aluno e do grupo;
* Envolvimento com as atividades.
PLANEJAMENTO 2010
LINGUAGEM DO CONHECIMENTO –NATUREZA E SOCIEDADE (CIÊNCIAS NATURAIS)
DESCRITORES CURRICULARES
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS
HABILIDADES PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS
AVALIAÇÃO
* Ser humano;
* Animais;
* Vegetais;
* Água;
* Prevenção de acidentes;
* Higiene * Utilizar expressivamente e intencionalmente o movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras;
* Estabelecer algumas relações entre espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais;
* Valorizar a vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas;
* Percepção dos cuidados com o corpo, prevenção de acidentes e a saúde de forma geral;
* Valorizar atitudes relacionadas ao bem estar individual e coletivo
* Causas de acidentes.
* Construir conceitos sobre a importância do cuidado com o corpo e com a saúde;
* Construir e ampliar conceitos sobre a compreensão de fenômenos por meio da observação;
* Adquirir conhecimentos
* Esquema corporal;
* Explorar os órgãos dos sentidos;
* Identificar e reconhecer as partes do corpo humano;
* Ter consciência do corpo;
Ter auto-estima e autoconfiança;
*Cuidar do corpo e da saúde adequadamente conscientizando-se sobre a importância e a necessidade de uma boa alimentação;
* Identificar o valor nutritivo e a procedência dos alimentos;
* Compreender os principais problemas ambientais resultantes das atitudes do homem.
* Conhecimento de aspecto da vida animal;
*Características físicas (locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, bico/ boca, pata/perna/garra, pêlo/ pena/escama e necessidade (água, ar, etc.);
* Observação e realização de experiências relacionadas aos estados da água;
* Utilizar espelho na sala de aula;
* Músicas;
* Vídeos;
* Livros;
* Brincadeiras;
* Retro projetor;
* Jogos;
* Debates;
* Giz;
* Lousa;
* Folha mimeografada;
* Lápis de cor;
* Tesoura;
* Cola;
* Pesquisa;
* Painéis.
* Revistas;
* Fotos;
* Modelagem * Avaliar o desenvolvimento do aluno durante brincadeiras e jogos;
* trabalhos em grupo;
* Relacionamento com os colegas;
* Cumprimento das regras;
* Atitudes diante das situações do dia-a-dia.
domingo, 1 de agosto de 2010
CRECHE
PLANEJAMENTO ANUAL CRECHE BABY-LANDIA
I – Dados da Instituição:
EIMS
ESCOLA INFANTIL MAGIA DO SABERNÇA – C.P.C. – COMUNIDADE SORRISO AVENIDA CASTELO BRANCO Nº 33
CENTRO
SANTA BÁRBARA MG
escolainfantilmagia-dosaber@hotmail.com
II – FINALIDADE ESTATUÁRIA:
Tem por finalidade específica, de acordo com as leis
vigentes, promover a educação, atenção e proteção integral de crianças a partir de quatro
meses de idade a quatro anos.
OBJETIVO GERAL
Transmitir felicidade à criança, tratando-a com simplicidade, amor e atenção.
Criança é sempre criança e precisa de um tratamento especial, porém com igualdade, dentro da
diversidade de cada um no grupo, de forma a facilitar o desenvolvimento coerente, garantindo
que todos aprendam. Fazer um treinamento pedagógico com as monitoras, no início de cada
semestre e quando surgir uma necessidade urgente.
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. – Paulo Freire
CRECHE BABY-LANDIA
(IMPORTANTE: SEGUIR SEMPRE AS ROTINAS DIÁRIAS DA SALA E
FAZER AS ANOTAÇÕES NECESSÁRIAS QUANTO A CADA CRIANÇA)
Proporcionar adaptação da Criança em um ambiente diferente do de sua casa.
Recebê-la com carinho e ternura.
Conversar com a Criança baixinho, cantarolar, para que ocorra o seu desenvolvimento
físico, mental e emocional de maneira sadia.
Quando a Criança chorar colocá-la no colo, conversar com ela para verificar o porque do
choro..
Estimulá-la ao crescimento sadio, através de um contato físico.
Na hora do banho, ensinar a Criança a brincar na água e a gostar de tomar banho.
Proteger a Criança de estímulos que possam dificultar sua separação da mãe.
Manter sempre na sala um clima de alegria e bom humor.
Brincar com os bebês de esconde-esconde.
Ouvir o som do chocalho e outros brinquedos.
Brincar de bola.
Mostrar às Crianças bonecas e bonecos; bichinhos de plástico e pelúcia, brincar com elas.
Os brinquedos oferecidos às Crianças serão trocados periodicamente.
O bebê deve ser colocado no colo para tocar em móbiles coloridos.
Deve-se alternar sua estada em quadrados, bebê-conforto, colo e chão.
Dar atenção individualizada a cada Criança.
Apertar bichinhos.
Mostrar objetos coloridos.
Demonstrar agrado ou desagrado, diante de suas necessidades essenciais.
Escolha de brinquedos quando colocados no chão para brincar.
Brincar no andador.
Participar em brincadeiras com outros.
Despertar o interesse em desprender-se da fralda e utilizar o vaso sanitário
Incentivar o interesse em experimentar novos alimentos.
Prevenção de acidentes e à saúde da Criança em geral.
Contato com animais e plantas.
Exploração das habilidades físicas, motoras e perceptivas das Crianças.
Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda.
Observar e identificar imagens diversas..
Organização dos momentos, onde estão previstos cuidados com o corpo, banho, lavagem das
mãos, higiene oral e uso dos sanitários; repouso e brincadeiras ao ar livre. Observar o
desenvolvimento normal e coerente de cada criança, fazendo as anotações necessárias.
FEVEREIRO / MARÇO:
Adaptação da Criança na Creche e apresentação das monitoras para as mesmas.
Educação Social (respeitar a vez, ouvir com atenção).
Formação Humana.
Estabelecimento de regras.
Brincadeiras em grupo (contar estórias).
Artes:
- Colagem livre com palitos (usar palitos variados: sorvete, dente, churrasco);
- Colagem com palitos em grupo;
- Rasgar papéis com as mãos;
- Arrastar objetos;
- Pintura (giz de cera, lápis).
Estudos Sociais:
- Higiene (pentear os cabelos; escovar os dentes após as refeições);
- Como eu sou: sentir o próprio corpo (com e sem o uso de espelho), músicas (com
gestos), desenho do corpo, sentir i corpo vendo e não vendo, enfeitar o corpo, painel
(revistas, fotografias);
- Confecção da máscara para o carnaval;
- Comemoração do Carnaval;
- Comemoração do dia da Mulher;
- Comemoração do dia do Circo;.
- Semana da nutrição: ( 26 à 31 / 03 ), Palestra para os pais; teatro de fantoches,
confecção de salada de frutas com as Crianças.
- Órgãos do Sentido: (iniciação do paladar e audição) bater palmas; ouvir sons e ruídos;
sentir o doce e o salgado e paladares de diferentes alimentos; aprender a ouvir sons
baixo; falar em voz baixa com as Crianças.
- Levá-las a separar o que pode e o que não pode (ex.: guardar o brinquedo na caixa
depois do período de brincadeiras);
- Falar sobre o tempo;
- Atividades de Educação Física;
ABRIL:
Educação Social (regras);
Formação Humana;
Semana dos bons Dentes:
Cartaz de escova confeccionada com cartolina e fósforos; reforço nos procedimentos
corretos para a escovação dos dentes.
Língua Portuguesa:
- Em roda (acontecimentos do final de semana e programação diária); coordenação motora
(grossa e fina); ler estórias; que cada Criança saiba falar o seu nome e se identifique.
Matemática:
- Tamanho, peso, noção de espaço (bola ao cesto, cartaz, músicas, estórias, objetos
dentro e fora da sala de aula).
Estudos Sociais e Ciências:
- Comemoração do dia mundial da saúde (07/04): usar o vaso sanitário; deixar a chupeta;
lavar as mãos; comer sozinha; pedalar; atividades de educação física.
- Comemoração da Páscoa: música, máscaras, painel, confecção de cesta com ovos de
chocolate;.
- Comemoração do dia do índio (19/04): máscaras, pintura, cartaz, figuras, músicas,
colares (macarrão e canudinho), vestimentas, painel; colar figuras; recorte com as mãos;
brincar com bolas de diferentes cores e tamanhos.
- Iniciação do tema do dia do trabalho (01/05).
MAIO:
Educação Social (regras e músicas);
Ler para as Crianças, pequenas estórias;
Formação Humana (ser amigo, aprender a repartir);
Atividades de Educação Física;
Dança;
Estudos Sociais;
- Comemoração do dia do Trabalho (01/05): painel, visitação aos profissionais da Creche;
- Comemoração do dia das Mães (07/05): painel, fotos, revistas e música. Homenagem às
Mães (leitura de uma mensagem por uma das monitoras, entrega de rosas e cartões
confeccionados pelas Crianças);
Matemática:
- Cores primárias (vermelho), mosaico, pintura; modelagem com massinha
JUNHO:
Educação Social (regras e músicas);
Ler para as Crianças;
Rodinha das novidades;
Formação Humana.
Matemática:
- Iniciar o trabalho com a cor amarela.
Estudos Sociais:
- Festa Junina (11/06): culinária (pipoca, suco, bolo de fubá), dança junina, vestimentas,
músicas, cartaz, painel, fotografia, sucata
Obs.: utilizar varal em todas as atividades; motivar e incentivar as Crianças; jamais ridicularizar
as Crianças e elogiar sempre o comportamento positivo.
JULHO:
Recreação (empilhar objetos; encaixar; folhear; montar; colar; pintar)
Leitura de estórias.
AGOSTO:
Educação Social (regras);
Formação Humana;
Representação de estórias pelas monitoras;
Língua Portuguesa
- Falar corretamente
Modelagem;
Atividades de Educação Artística;
Conversar com as Crianças sobre os cães, importância da vacinação, mandar bilhete para
casa falando sobre a vacinação de animais domésticos, higiene, fotos de animais, etc.
Matemática:
- Introduzir tamanho: maior e menor
Comemoração do dia do carteiro;
Comemoração do dia dos Pais:
- Lembrancinha; painel (com quem o papai se parece?), música, oração, folhinha de
atividades.
Comemoração do Folclore (22 a 28 / 08):
- Estórias, músicas, máscaras, etc.
Comemoração do dia do soldado (25 / 08):
- Chapéu de jornal, música, etc.
- Brinquedos de encaixar.
SETEMBRO:.
7
Educação Social (regras e músicas);
Formação Humana (conversar com as Crianças);
Ler para as Crianças;
Matemática:
- Trabalhar com a cor azul
Brincadeiras de marchar, andar em fila reta, em caracol; cuidado com as plantas,
Representação de estórias pelas monitoras;
Distinguir tamanhos e espessuras;
Brincadeiras de pular;
Modelagem;
Atividades de Educação Física;
Independência do Brasil (Dia do Brasil): Bandeira com as cores do Brasil; oração pelo Brasil
e música.
Dia da árvore:
- Música, horta, importância da sombra, dos frutos, da madeira; painel (colagem de folhas),
mosaico (árvore), plantar um alpiste na terra, confeccionar lembranças do tema.
Primavera:
Cartaz com flores verdadeiras; plantar flores no jardim da Creche. Painel de pessoas
cuidando e outro de pessoas não cuidando da natureza; fazer cesta de garrafa (flor
dobradura).
Trazer aves e pequenos animais na Creche.
OUTUBRO:
Semana da proteção aos animais ( 04 a 08 /10 )
- Fantoches, teatro e música.
Comemoração do dia da ave (05/10) – trazer aves à Creche.
Matemática:
- Embaixo, em cima, de lado, de frente, etc.
Comemoração do Dia da Criança e do Professor (11/10):.
8
Lembranças (cone com desenho), música, fotos das Crianças para um painel;
Semana dos bons Dentes: (23 a 27 / 10).
NOVEMBRO:
Educação Social (regras, músicas e poesias);
Formação Humana;
Ler para as Crianças;
Resumo das cores primárias;
Dia da Bandeira (19/11):
Painel, cores da bandeira, confeccionar a bandeira (mosaico, lantejoulas, canudos), etc.
Dia da Música:
Chocalho com latinha (areia); painel; show de calouros.
Distinguir sons de diferentes objetos.
Atividades de Educação Física.
DEZEMBRO:
Ler para as Crianças; músicas, cantos e poesias.
Dançar.
Atividades de Educação Física.
Coordenação motora fina e grossa: rasgar papel, bola ao cesto; amassar e bolinhas de
papel.
Atividade de Educação Artística:
Pintura a dedo; guache.
Comemoração do Natal:
Nascimento de Jesus (painel);
Lembrança: anjo em cone; sinos.
Festa de Natal..
MATERNAL 2
( Maternal 2 – três anos a quatro anos )
Organizar e limitar dificuldades, reduzir os erros, permitindo tentativas inteligentes que permitem
a aprendizagem. Fazer as anotações necessárias quanto a cada criança.
CONTEÚDOS:
Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e
sentimentos em situações cotidianas.
Desenvolver a iniciativa para resolver pequenas situações problemáticas cotidianas, pedindo
ajuda se necessário.
Interagir com os coleguinhas e demais pessoas com as quais convive.
Participar de brincadeiras onde possam escolher os brinquedos e os parceiros.
Trabalhar órgãos dos sentidos.
Trabalhar cores.
Participar de brincadeiras com meninos e meninas de jogar bola, casinha, etc. ( “ o faz de
conta ” ). Falar ao telefone.
Conversar com a criança. Organizar rodas de conversa. Deixar que ela conte feitos
ocorridos. Ouvir suas queixas. Propiciar o diálogo. Ouvir estórias. Manusear livros e revistas.
Repetir as palavras corretamente.
Ensinar a criança a escutar.
Pedir a ajuda da criança na realização de pequenas tarefas.
Valorizar a limpeza e aparência pessoal.
Conhecer e utilizar algumas regras de convívio social.
Relacionamento com os coleguinhas, uso de materiais e espaço físico adequados..
Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos e bucal, cuidados e limpeza
de várias partes do corpo.
Utilização adequada dos sanitários.
Cuidados com as situações de risco no seu ambiente.
Procurar entender o choro infantil e propiciar o encaminhamento adequado para solucionar a
situação.
Participar de brincadeiras que envolvam correr, subir, descer, escorregar, movimentar-se,
dançar, etc.
Ouvir produções musicais e Cantar.
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças e improvisação musical.
Bandinha rítmica.
Uso do desenho, pintura, modelagem, colagem, desenvolvendo o gosto por aquilo que faz.
Uso de diferentes texturas.
Argila, massa de modelar. Empilhar objetos.
Comentar os desenhos assistidos com as crianças.
Comentários diários sobre o tempo.
Uso adequado do lixo. Uso da água e energia elétrica.
Conhecimento e cuidados básicos de pequenos animais domésticos, como o cão e o gato.
Cuidados com as plantas.
Contar quando está doente.
Utilizar a contagem oral (cantigas que incluem diferentes formas de contagem – ex.: “a
galinha do vizinho”, “um dois, feijão com arroz”.
Usar brinquedos de encaixe.
Uso de espaço externo: parquinho, espaço coberto
Jogos de esconder e pegar.
Uso de Brinquedoteca (espaço lúdico).
Além deste conteúdo programado para o decorrer do ano, serão incluídas as datas cívicas e
comemorativas dos diferentes meses do ano. Lembrar:
FEVEREIRO / MARÇO:
Carnaval
Dia do Circo
Semana da Nutrição ( 26 a 31/03 )
ABRIL:
Comemoração do Dia Mundial da Saúde ( 07/04 )
Páscoa
Dia do Índio ( 19/04 )
MAIO:
Dia do Trabalho ( 01/05 )
Dia das Mães ( 2º Domingo do mês )
JUNHO:
Festa Junina (cantigas, estórias e danças)
AGOSTO:
Folclore (representação, estórias e danças).
Vacinação de cães e gatos
Comemoração do Dia do Carteiro
SETEMBRO:
Independência do Brasil ( 07/09 )
OUTUBRO:
Semana de proteção aos animais ( 4 a 8 /10 )
Comemoração do Dia da Ave ( 05/10 )
Dia da Criança ( 12/10 )
Dia do Professor ( 15/10 )
Semana dos bons dentes ( 23 a 27/10 )
NOVEMBRO:
Proclamação da República ( 15/11 )
Dia da Bandeira ( 19/11 )
DEZEMBRO:
Comemoração do Natal – Nascimento de Jesus
Festa de encerramento do ano.
CONCLUSÃO GERAL
Transmitir às crianças conhecimentos que atinjam a parte afetiva,
que penetrem em seu modo de ser e em seu coração;
o sucesso visado será sempre o bem estar das crianças
I – Dados da Instituição:
EIMS
ESCOLA INFANTIL MAGIA DO SABERNÇA – C.P.C. – COMUNIDADE SORRISO AVENIDA CASTELO BRANCO Nº 33
CENTRO
SANTA BÁRBARA MG
escolainfantilmagia-dosaber@hotmail.com
II – FINALIDADE ESTATUÁRIA:
Tem por finalidade específica, de acordo com as leis
vigentes, promover a educação, atenção e proteção integral de crianças a partir de quatro
meses de idade a quatro anos.
OBJETIVO GERAL
Transmitir felicidade à criança, tratando-a com simplicidade, amor e atenção.
Criança é sempre criança e precisa de um tratamento especial, porém com igualdade, dentro da
diversidade de cada um no grupo, de forma a facilitar o desenvolvimento coerente, garantindo
que todos aprendam. Fazer um treinamento pedagógico com as monitoras, no início de cada
semestre e quando surgir uma necessidade urgente.
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. – Paulo Freire
CRECHE BABY-LANDIA
(IMPORTANTE: SEGUIR SEMPRE AS ROTINAS DIÁRIAS DA SALA E
FAZER AS ANOTAÇÕES NECESSÁRIAS QUANTO A CADA CRIANÇA)
Proporcionar adaptação da Criança em um ambiente diferente do de sua casa.
Recebê-la com carinho e ternura.
Conversar com a Criança baixinho, cantarolar, para que ocorra o seu desenvolvimento
físico, mental e emocional de maneira sadia.
Quando a Criança chorar colocá-la no colo, conversar com ela para verificar o porque do
choro..
Estimulá-la ao crescimento sadio, através de um contato físico.
Na hora do banho, ensinar a Criança a brincar na água e a gostar de tomar banho.
Proteger a Criança de estímulos que possam dificultar sua separação da mãe.
Manter sempre na sala um clima de alegria e bom humor.
Brincar com os bebês de esconde-esconde.
Ouvir o som do chocalho e outros brinquedos.
Brincar de bola.
Mostrar às Crianças bonecas e bonecos; bichinhos de plástico e pelúcia, brincar com elas.
Os brinquedos oferecidos às Crianças serão trocados periodicamente.
O bebê deve ser colocado no colo para tocar em móbiles coloridos.
Deve-se alternar sua estada em quadrados, bebê-conforto, colo e chão.
Dar atenção individualizada a cada Criança.
Apertar bichinhos.
Mostrar objetos coloridos.
Demonstrar agrado ou desagrado, diante de suas necessidades essenciais.
Escolha de brinquedos quando colocados no chão para brincar.
Brincar no andador.
Participar em brincadeiras com outros.
Despertar o interesse em desprender-se da fralda e utilizar o vaso sanitário
Incentivar o interesse em experimentar novos alimentos.
Prevenção de acidentes e à saúde da Criança em geral.
Contato com animais e plantas.
Exploração das habilidades físicas, motoras e perceptivas das Crianças.
Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda.
Observar e identificar imagens diversas..
Organização dos momentos, onde estão previstos cuidados com o corpo, banho, lavagem das
mãos, higiene oral e uso dos sanitários; repouso e brincadeiras ao ar livre. Observar o
desenvolvimento normal e coerente de cada criança, fazendo as anotações necessárias.
FEVEREIRO / MARÇO:
Adaptação da Criança na Creche e apresentação das monitoras para as mesmas.
Educação Social (respeitar a vez, ouvir com atenção).
Formação Humana.
Estabelecimento de regras.
Brincadeiras em grupo (contar estórias).
Artes:
- Colagem livre com palitos (usar palitos variados: sorvete, dente, churrasco);
- Colagem com palitos em grupo;
- Rasgar papéis com as mãos;
- Arrastar objetos;
- Pintura (giz de cera, lápis).
Estudos Sociais:
- Higiene (pentear os cabelos; escovar os dentes após as refeições);
- Como eu sou: sentir o próprio corpo (com e sem o uso de espelho), músicas (com
gestos), desenho do corpo, sentir i corpo vendo e não vendo, enfeitar o corpo, painel
(revistas, fotografias);
- Confecção da máscara para o carnaval;
- Comemoração do Carnaval;
- Comemoração do dia da Mulher;
- Comemoração do dia do Circo;.
- Semana da nutrição: ( 26 à 31 / 03 ), Palestra para os pais; teatro de fantoches,
confecção de salada de frutas com as Crianças.
- Órgãos do Sentido: (iniciação do paladar e audição) bater palmas; ouvir sons e ruídos;
sentir o doce e o salgado e paladares de diferentes alimentos; aprender a ouvir sons
baixo; falar em voz baixa com as Crianças.
- Levá-las a separar o que pode e o que não pode (ex.: guardar o brinquedo na caixa
depois do período de brincadeiras);
- Falar sobre o tempo;
- Atividades de Educação Física;
ABRIL:
Educação Social (regras);
Formação Humana;
Semana dos bons Dentes:
Cartaz de escova confeccionada com cartolina e fósforos; reforço nos procedimentos
corretos para a escovação dos dentes.
Língua Portuguesa:
- Em roda (acontecimentos do final de semana e programação diária); coordenação motora
(grossa e fina); ler estórias; que cada Criança saiba falar o seu nome e se identifique.
Matemática:
- Tamanho, peso, noção de espaço (bola ao cesto, cartaz, músicas, estórias, objetos
dentro e fora da sala de aula).
Estudos Sociais e Ciências:
- Comemoração do dia mundial da saúde (07/04): usar o vaso sanitário; deixar a chupeta;
lavar as mãos; comer sozinha; pedalar; atividades de educação física.
- Comemoração da Páscoa: música, máscaras, painel, confecção de cesta com ovos de
chocolate;.
- Comemoração do dia do índio (19/04): máscaras, pintura, cartaz, figuras, músicas,
colares (macarrão e canudinho), vestimentas, painel; colar figuras; recorte com as mãos;
brincar com bolas de diferentes cores e tamanhos.
- Iniciação do tema do dia do trabalho (01/05).
MAIO:
Educação Social (regras e músicas);
Ler para as Crianças, pequenas estórias;
Formação Humana (ser amigo, aprender a repartir);
Atividades de Educação Física;
Dança;
Estudos Sociais;
- Comemoração do dia do Trabalho (01/05): painel, visitação aos profissionais da Creche;
- Comemoração do dia das Mães (07/05): painel, fotos, revistas e música. Homenagem às
Mães (leitura de uma mensagem por uma das monitoras, entrega de rosas e cartões
confeccionados pelas Crianças);
Matemática:
- Cores primárias (vermelho), mosaico, pintura; modelagem com massinha
JUNHO:
Educação Social (regras e músicas);
Ler para as Crianças;
Rodinha das novidades;
Formação Humana.
Matemática:
- Iniciar o trabalho com a cor amarela.
Estudos Sociais:
- Festa Junina (11/06): culinária (pipoca, suco, bolo de fubá), dança junina, vestimentas,
músicas, cartaz, painel, fotografia, sucata
Obs.: utilizar varal em todas as atividades; motivar e incentivar as Crianças; jamais ridicularizar
as Crianças e elogiar sempre o comportamento positivo.
JULHO:
Recreação (empilhar objetos; encaixar; folhear; montar; colar; pintar)
Leitura de estórias.
AGOSTO:
Educação Social (regras);
Formação Humana;
Representação de estórias pelas monitoras;
Língua Portuguesa
- Falar corretamente
Modelagem;
Atividades de Educação Artística;
Conversar com as Crianças sobre os cães, importância da vacinação, mandar bilhete para
casa falando sobre a vacinação de animais domésticos, higiene, fotos de animais, etc.
Matemática:
- Introduzir tamanho: maior e menor
Comemoração do dia do carteiro;
Comemoração do dia dos Pais:
- Lembrancinha; painel (com quem o papai se parece?), música, oração, folhinha de
atividades.
Comemoração do Folclore (22 a 28 / 08):
- Estórias, músicas, máscaras, etc.
Comemoração do dia do soldado (25 / 08):
- Chapéu de jornal, música, etc.
- Brinquedos de encaixar.
SETEMBRO:.
7
Educação Social (regras e músicas);
Formação Humana (conversar com as Crianças);
Ler para as Crianças;
Matemática:
- Trabalhar com a cor azul
Brincadeiras de marchar, andar em fila reta, em caracol; cuidado com as plantas,
Representação de estórias pelas monitoras;
Distinguir tamanhos e espessuras;
Brincadeiras de pular;
Modelagem;
Atividades de Educação Física;
Independência do Brasil (Dia do Brasil): Bandeira com as cores do Brasil; oração pelo Brasil
e música.
Dia da árvore:
- Música, horta, importância da sombra, dos frutos, da madeira; painel (colagem de folhas),
mosaico (árvore), plantar um alpiste na terra, confeccionar lembranças do tema.
Primavera:
Cartaz com flores verdadeiras; plantar flores no jardim da Creche. Painel de pessoas
cuidando e outro de pessoas não cuidando da natureza; fazer cesta de garrafa (flor
dobradura).
Trazer aves e pequenos animais na Creche.
OUTUBRO:
Semana da proteção aos animais ( 04 a 08 /10 )
- Fantoches, teatro e música.
Comemoração do dia da ave (05/10) – trazer aves à Creche.
Matemática:
- Embaixo, em cima, de lado, de frente, etc.
Comemoração do Dia da Criança e do Professor (11/10):.
8
Lembranças (cone com desenho), música, fotos das Crianças para um painel;
Semana dos bons Dentes: (23 a 27 / 10).
NOVEMBRO:
Educação Social (regras, músicas e poesias);
Formação Humana;
Ler para as Crianças;
Resumo das cores primárias;
Dia da Bandeira (19/11):
Painel, cores da bandeira, confeccionar a bandeira (mosaico, lantejoulas, canudos), etc.
Dia da Música:
Chocalho com latinha (areia); painel; show de calouros.
Distinguir sons de diferentes objetos.
Atividades de Educação Física.
DEZEMBRO:
Ler para as Crianças; músicas, cantos e poesias.
Dançar.
Atividades de Educação Física.
Coordenação motora fina e grossa: rasgar papel, bola ao cesto; amassar e bolinhas de
papel.
Atividade de Educação Artística:
Pintura a dedo; guache.
Comemoração do Natal:
Nascimento de Jesus (painel);
Lembrança: anjo em cone; sinos.
Festa de Natal..
MATERNAL 2
( Maternal 2 – três anos a quatro anos )
Organizar e limitar dificuldades, reduzir os erros, permitindo tentativas inteligentes que permitem
a aprendizagem. Fazer as anotações necessárias quanto a cada criança.
CONTEÚDOS:
Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e
sentimentos em situações cotidianas.
Desenvolver a iniciativa para resolver pequenas situações problemáticas cotidianas, pedindo
ajuda se necessário.
Interagir com os coleguinhas e demais pessoas com as quais convive.
Participar de brincadeiras onde possam escolher os brinquedos e os parceiros.
Trabalhar órgãos dos sentidos.
Trabalhar cores.
Participar de brincadeiras com meninos e meninas de jogar bola, casinha, etc. ( “ o faz de
conta ” ). Falar ao telefone.
Conversar com a criança. Organizar rodas de conversa. Deixar que ela conte feitos
ocorridos. Ouvir suas queixas. Propiciar o diálogo. Ouvir estórias. Manusear livros e revistas.
Repetir as palavras corretamente.
Ensinar a criança a escutar.
Pedir a ajuda da criança na realização de pequenas tarefas.
Valorizar a limpeza e aparência pessoal.
Conhecer e utilizar algumas regras de convívio social.
Relacionamento com os coleguinhas, uso de materiais e espaço físico adequados..
Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos e bucal, cuidados e limpeza
de várias partes do corpo.
Utilização adequada dos sanitários.
Cuidados com as situações de risco no seu ambiente.
Procurar entender o choro infantil e propiciar o encaminhamento adequado para solucionar a
situação.
Participar de brincadeiras que envolvam correr, subir, descer, escorregar, movimentar-se,
dançar, etc.
Ouvir produções musicais e Cantar.
Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças e improvisação musical.
Bandinha rítmica.
Uso do desenho, pintura, modelagem, colagem, desenvolvendo o gosto por aquilo que faz.
Uso de diferentes texturas.
Argila, massa de modelar. Empilhar objetos.
Comentar os desenhos assistidos com as crianças.
Comentários diários sobre o tempo.
Uso adequado do lixo. Uso da água e energia elétrica.
Conhecimento e cuidados básicos de pequenos animais domésticos, como o cão e o gato.
Cuidados com as plantas.
Contar quando está doente.
Utilizar a contagem oral (cantigas que incluem diferentes formas de contagem – ex.: “a
galinha do vizinho”, “um dois, feijão com arroz”.
Usar brinquedos de encaixe.
Uso de espaço externo: parquinho, espaço coberto
Jogos de esconder e pegar.
Uso de Brinquedoteca (espaço lúdico).
Além deste conteúdo programado para o decorrer do ano, serão incluídas as datas cívicas e
comemorativas dos diferentes meses do ano. Lembrar:
FEVEREIRO / MARÇO:
Carnaval
Dia do Circo
Semana da Nutrição ( 26 a 31/03 )
ABRIL:
Comemoração do Dia Mundial da Saúde ( 07/04 )
Páscoa
Dia do Índio ( 19/04 )
MAIO:
Dia do Trabalho ( 01/05 )
Dia das Mães ( 2º Domingo do mês )
JUNHO:
Festa Junina (cantigas, estórias e danças)
AGOSTO:
Folclore (representação, estórias e danças).
Vacinação de cães e gatos
Comemoração do Dia do Carteiro
SETEMBRO:
Independência do Brasil ( 07/09 )
OUTUBRO:
Semana de proteção aos animais ( 4 a 8 /10 )
Comemoração do Dia da Ave ( 05/10 )
Dia da Criança ( 12/10 )
Dia do Professor ( 15/10 )
Semana dos bons dentes ( 23 a 27/10 )
NOVEMBRO:
Proclamação da República ( 15/11 )
Dia da Bandeira ( 19/11 )
DEZEMBRO:
Comemoração do Natal – Nascimento de Jesus
Festa de encerramento do ano.
CONCLUSÃO GERAL
Transmitir às crianças conhecimentos que atinjam a parte afetiva,
que penetrem em seu modo de ser e em seu coração;
o sucesso visado será sempre o bem estar das crianças
PLANO ANUAL MATERNAL 3
Plano Anual
Escola:escola infantil magia do saber
Ano:2010 Educação Infantil: Jardim III
Professoras: lucia muniz
Introdução
quatro, cinco ou seis anos significa ver e experimentar muitas coisas pela primeira vez: a escrita do próprio nome, descobrir as minhocas debaixo dos vasos, conseguir fazer um "morcego" nas aulas de educação física, dosar a força para quebrar o ovo da receita, construir rios e represas no tanque de areia, surpreender-se com o resultado da mistura de tintas, perseguir os sapos escondidos no bosque, perceber o significado de equipe ao somar os pontos de um jogo, ler a primeira palavra, perder o primeiro dente... e no final do dia, levar uma lembrança de cada atividade impressa no uniforme.
Num ambiente acolhedor e seguro a criança vivencia outras formas de relacionamento. Seu mundo expande-se: ela assume outros papéis e encontra novos desafios na convivência entre iguais.
Descobre plantas e animais. Experimenta sensações, cores, formas. Em seu universo cultural são acrescentados sabores, melodias, personagens e significados.
Justificativa
Tendo em vista os diagnósticos realizados, no início do ano, o Plano de Ensino se faz necessário, de forma que cada professor pensará em sua classe, na realidade de seus alunos, levando assim, a criança a tornar-se gradativamente independente e capaz de dirigir suas próprias necessidades básicas, além de colaborar com os semelhantes, auxiliando-os e aprendendo juntos.
Objetivo Geral
Proporcionar condições para a criança desenvolver seu auto conceito, independência, pensamento crítico, responsabilidade, espírito cooperativo e amizade.
Oferecer oportunidade para a criança se desenvolver nos aspectos cognitivos, motor, afetivo, social e na linguagem oral e escrita.
1. Formação Pessoal e Social
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças desenvolvam uma imagem positiva de si mesma, ampliem sua auto confiança e auto-estima, reconheçam suas limitações e possibilidades procurando superá-las, que sejam capazes de valorizar e realizar ações de cooperação e solidariedade, enfrentar conflitos respeitando e compartilhando suas vivências com outras crianças e adultos.
1.1 Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Adaptação
- Identidade e Autonomia
- Identificação
- Interação
- Nome
- Socialização
- Cuidados Pessoais
- Imagem
- Respeito e diversidade
Procedimentos
- Participar de brincadeiras de escolha;
- Compartilhar a história individual da vida de cada um e de seu nome;
- Ouvir o outro;
- Adquirir habilidades sociais;
- Realizar atividades com independência;
- Participar de brincadeiras que possibilitem ações valores e regras.
- Reconhecer o corpo e suas características;
- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando recursos pessoais e respeitando os outros;
- Vivenciar situações de higiene e boa alimentação.
- Participar e interessar-se por situações que envolve a relação com o outro;
- Respeitar as regras simples do convívio social;
- Participar de brincadeiras diversas;
- Realizar ações de cuidados pessoais com e sem auxílio.
Atitudes, Normas e Valores
Familiarização com professores, colegas e escola;
- Reconhecimento e valorização dos espaços da escola;
- Valorização de ações de cooperação e solidariedade compartilhando convivências;
- Respeito consigo mesmo e com o outro;
- Auto-estima;
- Organização do tempo;
- Imagem positiva de si;
- Valorização do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos;
- Valorização da limpeza e aparência pessoal;
- Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo;
- Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social;
- Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos;
- Realizar ações de forma independente.
Atividades
- Roda da conversa;
- Passeio pela escola;
- Brincadeira de faz-de-conta, individual e/ou grupo, envolvendo o cotidiano;
- Pesquisas;
- Rotina;
- Cantigas de roda;
- Histórias;
- Calendário;
- Confecção de crachás;
- Jogos com o nome;
- Uso do espelho;
- Jogos e brincadeiras com regras;
- Passeio pela escola;
- Guardar materiais;
- Organizar a sala.
1.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Fazer roda da conversa e de combinados;
- Elaborar crachás e jogos com o nome dos alunos para reconhecimento e identificação do nome;
- Propor a pesquisa da história do nome para ser consciente de sua história;
- Proporcionar situações que a criança interaja com as outras respeitando e percebendo seus limites;
- Propor atividades em que as crianças relatem e entrem em contato com outras vivências;
- Elaborar etiquetas para identificar materiais individuais;
- Utilização do espelho para reconhecimento do próprio corpo;
- Propor situações em que as crianças compartilhem com os outros suas dúvidas, necessidades e descobertas;
- Orientar as crianças quanto a higiene pessoal;
- Executar o sistema self-service nas refeições;
- Proporcionar e estimular a capacidade da criança aprender;
- Oferecer situações variadas e adequadas para se trabalhar os diferentes conceitos de formação pessoal e social;
- Incentivar a livre iniciativa das crianças;
- Proporcionar jogos e brincadeiras para o desenvolvimento pessoal das crianças;
- Incentivar a participação das crianças nas diversas atividades de rotina;
- Sugerir atividades ao grupo, sem deixar de respeitar a maneira de ser de cada criança;
- Proporcionar e estimular a capacidade da criança aprender;
- Valorizar mais o fazer da criança do que os resultados das atividades propostas.
1.3. Procedimentos de Avaliação
aliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
_______________________________________________________________
2. Movimento
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças adquiram expressão própria pelo movimento, que sejam capazes de se organizar no espaço, que ampliem suas possibilidades expressivas utilizando gestos diversos e ritmo corporal, que controlem gradualmente o próprio movimento aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras em diferentes situações, que experimentem diferentes qualidades e dinâmicas do movimento (força, velocidade, resistência e flexibilidade).
2.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Expressividade
- Desenvolvimento pessoal
- Atividades rítmicas
- Equilíbrio e coordenação
- Jogos
- Brincadeiras
Procedimentos
- Dominar o próprio corpo;
- Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
- Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo conhecendo e identificando seus elementos;
- Desenvolver cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;
- Improvisar e criar seqüências de movimentos;
- Comunicar-se através de gestos e movimentos;
- Perceber a mudança do ritmo, a resistência do próprio corpo durante a movimentação;
- Expressar sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e linguagem oral;
- Utilizar a motricidade através do lúdico para relacionar-se com o ambiente que está inserido e com as pessoas que o compõem;
- Participar em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, dançar, etc;
- Conhecer as regras do jogo e brincadeiras, saber inventar outras regras de acordo com o grupo;
- Conhecer e controlar o próprio corpo;
- Participar de atividades lúdicas e competitivas que envolvam equilíbrio, ritmo e coordenação;
- Organizar jogos onde o uso de suas fantasias e interesses pessoais prevaleçam;
- Discutir jogos coletivos com regras;
- Participar de brincadeiras pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo presente no cotidiano.
Atitudes, Normas e Valores
- Desenvolvimento corporal harmônico;
- Reconhecimento da capacidade e da possibilidade individual;
- Apropriação da cultura corporal;
- Percepção do próprio desenvolvimento físico;
- Reconhecimento do corpo no seu todo nas suas partes e respectivos movimentos
- Liberdade para expressar-se;
- Valorização e apreciação das manifestações expressivas;
- Interação e respeito com o grupo;
- Utilização do próprio corpo como meio de comunicação e expressão;
- Criatividade;
- Percepção e identificação de diferentes ritmos;
- Combinação de movimentos;
- Coordenação Psicomotora
- Integração com o mundo;
- Expressão livre respeitando o espaço e o grupo;
- Valorização e respeito às diferenças individuais;
- Participação autônoma em atividades de lazer;
- Valorização das conquistas pessoais;
- Respeito às regras dos jogos, não discriminando os colegas;
- Valorização e desenvolvimento da sinceridade, colaboração, confiança e o respeito dentro do grupo;
- Valorização das atividades corporais, adotando atitude cooperativa e solidária sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões físicas, sexuais, sociais e culturais.
Atividades
- Utilização dos brinquedos do parque;
- Escolha livre de brinquedo;
- Imitação;
- Brincadeiras com bola;
- Estátua;
- Cordas;
- Expressão corporal através do som de música;
- Brincadeiras de perseguir, procurar e pegar;
- Circuito;
- Brincadeiras cantadas;
- Brincadeiras de roda;
- Mímica;
- Fórmulas de escolhas;
- Jogos de Faz-de-conta;
- Jogos de representações;
- Jogos de adivinhas;
- Danças;
- Jogos de agilidade, destreza e força;
- Recreação;
- Jogos com brinquedos construídos;
- Jogos com adivinhas;
- Jogos de atirar;
- Atividades rítmicas;
- Jogos de correr e pular;
- Dança;
- Teatro.
2.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Proporcionar momentos onde as crianças possam desenvolver os movimentos como: dançar, correr, pular, saltar, brincar, etc.
- Sugerir aos alunos situações para valorizarem seus próprios gestos e mímicas.
- Propor diversos movimentos corporais expressos em brincadeiras, jogos, atividades esportivas e outras práticas sociais.
- Organizar gincanas, circuitos desafiadores, para que haja interação entre os próprios colegas da sala, e as outras crianças de outras salas.
- Propor atividades de imaginação e criatividade para as crianças expressarem suas emoções.
- Fazer o uso de diferentes jogos de regras para o desenvolvimento das capacidades corporais de equilíbrio e coordenação.
- Pesquisar diferentes danças tradicionais brasileiras para selecionar aquela que mais interessa às crianças;
- Utilizar atividades lúdicas, especialmente as que valorizem a motricidade infantil;
- Propor atividades que favorecem a socialização, o equilíbrio, a coordenação, desafios e construção da auto-estima e autoconfiança.
- Desenvolver atividades em que os jogos e as brincadeiras tenham regras simples e complexas;
- Trabalhar com jogos e atividades de ocupação de espaço para que as crianças ampliem as possibilidades de se posicionar melhor e de compreender os próprios deslocamentos e movimentos.
2.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
3. Música
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças adquiram expressão própria no canto, desenvolvam a habilidade de ouvir, perceber e discriminar som, ritmo, espaço, tempo e harmonia, desenvolvam o senso rítmico e a acuidade auditiva, percebam e expressem sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
3.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Apreciação musical
- Fazer musical
Procedimentos
- Ouvir obras de diferentes gêneros musicais, épocas, estilos e culturas;
- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças;
- Criar músicas e rimas em jogos cantados;
- Escutar atentamente;
- Descobrir possibilidades sonoras com todo material acessível;
- Expressar-se através da música;
- Desenvolver memória musical;
- Descobrir vários ritmos musicais existentes nas regiões de todo país (samba, pagode, forró, MPB, etc.);
- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças;
- Expressar-se através da música e conhecer diferentes sons;
- Apreciar som e silêncio.
Atitudes, Normas e Valores
- Interesse por vários estilos musicais;
- Gosto e atenção em ouvir música;
- Escuta atenta;
- Criatividade musical;
- Expressão própria no canto;
- Discriminação de som, ritmo, espaço, tempo, harmonia;
- Acuidade auditiva;
- Exploração do som e suas qualidades (altura, duração);
- Interação e participação no grupo;
- Gosto e atenção em ouvir, cantar e criar músicas;
- Exploração do som e suas qualidades;
- Escuta atenta.
Atividades
- Cantigas de roda;
- Ouvir Clássicos;
- Ouvir e dançar com MPB;
- Brincar com cantigas folclóricas;
- Apreciar o estilo Sertanejo;
- Fazer pseudoleitura das letras de música;
- Brincar com rimas e cantigas inventadas;
- Acompanhamento de canções;
- Dramatizações espontâneas;
- Danças livres ao som de música;
- Canções de folclore;
- Brinquedos de roda;
- Brinquedos cantados;
- Coral;
- Criar rimas;
- Imitar sons;
- Ouvir músicas Gospel
- Compor pequenas canções;
- Interpretar de canções.
3.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Propor roda de música onde a criança tem oportunidade de ensinar música já conhecida ao seu grupo;
- Trabalhar músicas de diferentes gêneros;
- Criar momentos em que se faça necessário uso de brincadeiras de roda, jogos de diversas épocas;
- Oferecer-lhe música que desperte o interesse em ouvir, interagir e movimentar-se com ela ao mesmo tempo.
- Trabalhar com danças folclóricas e tradições culturais dos vários povos que fizeram e fazem nossa cultura;
- Montar e ensaiar um coral na escola.
- Criar projetos de trabalho integrando diversas atividades: aulas de grupo, coral, rodas cantadas, escuta de diversas músicas;
- Apresentar repertório musical que abrange música erudita, popular e folclórica de diferentes épocas e culturas.
tipos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
4. Artes Visuais
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças estabeleçam relações entre o meio ambiente e as expressões artísticas no que se refere as cores, formas e sensações; que se interessem pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas; que produzam trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação; que adquiram o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos; que desenvolvam a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço e harmonia.
4.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
O fazer artístico
- Apreciação
- Reflexão
- Apreciação
Procedimentos
- Observar e reproduzir fotos e paisagens;
- Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir do seu repertório;
- Conhecer e utilizar vários materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, álcool, etc.);
- Explorar espaços variados;
- Expressar-se livremente;
- Desenhar espontaneamente;
- Expressar vivências;
- Criar desenhos e expressões;
- Utilizar os elementos da linguagem das artes visuais ( ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura, etc.);
- Dominar técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos nas artes;
- Reconhecer e expressar-se usando formas geométricas;
- Adquirir hábitos de observação, limpeza e ordem;
- Interessar-se pelas próprias produções;
- Criar desenhos, pinturas, colagens e modelagens a partir de representações artísticas novas;
- Representar através de quadros dramáticos ou lúdicos as histórias infantis;
- Conhecer diferentes produções artísticas;
- Apreciar suas produções e a dos colegas;
- Organizar e cuidar do espaço físico da sala;
- Criar desenhos, pinturas, colagens e modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais ( ponto, linha, forma, espaço, textura, etc.);
- Explorar e aprofundar as possibilidades oferecidas pelos materiais necessários para o fazer artístico;
- Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida;
- Valorizar e apreciar a produção de arte em geral.
Atitudes, Normas e Valores
- Forma pessoal de expressão;
- Criatividade;
- Observação e atenção;
- Concentração no trabalho;
- Valorização da própria produção e da produção dos outros;
- Organização e cuidado com materiais;
- Cooperação e iniciativa;
- Valorização da produção de arte em geral;
- Respeito pelas diferenças individuais e habilidades de cada um;
- Respeito pelo próprio trabalho e pelos dos outros;
- Interesse por apreciar obras de arte presentes na sociedade;
- Conhecimento da diversidade de produções;
- Apreciação das artes visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais;
- Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo;
- Observação dos elementos constituintes da linguagem visual;
- Apreciação e leitura de obras de arte a partir da observação, da narração, discriminação e interpretação de imagens e objetos.
Atividades
- Desenhar;
- Pintar;
- Construir com sucata;
- Modelar;
- Manipulação de diferentes instrumentos de pintura e desenho;
- Recortes e colagem;
- Desenho de interferência;
- Jogos de construção;
- Manipulação de diferentes instrumentos de pintura, desenho e modelagem;
- Impressão;
- Reprodução de desenho;
- Desenho de observação;
- Desenho de interferência;
- Desenhar a partir de uma interferência colocada pre-viamente no papel que pode ser um desenho ou uma colagem de uma parte do corpo humano;
- Desenho e pintura com várias técnicas e diferentes suportes;
- Apreciação de obras de arte diversas.
4.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Oferecer oportunidade para que a criança possa se familiarizar com os materiais e objetos utilizados;
- Proporcionar contato, uso e exploração de diferentes materiais;
- Criar possibilidades para que as crianças desenvolvam relações entre as apresentações visuais e suas vivências pessoais ou grupais enriquecendo seu conhecimento do mundo;
- Intervir na reprodução de desenho, onde o aluno possa avaliar sua forma de expressão;
- Trabalhar com as expressões artísticas dentro do conteúdo das demais disciplinas utilizando diferentes materiais e técnicas (desenhos, pinturas, modelagens, maquetes).
4.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
5. Linguagem Oral e Escrita
5.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
Linguagem oral
- Diálogo
- Argumentação
Linguagem escrita
- Escrita como representação da fala
- Organização na escrita do nome
- Reescrita a partir de suas hipóteses
- Produção e interpretação de pequenos textos
- Função social da escrita
Procedimentos
- Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se, relatar suas vivências em situações de interação presentes no cotidiano e expor seu ponto de vista;
- Conhecer e produzir pequenos textos, oralmente;
- Ouvir histórias;
- Usar o diálogo para resolver conflitos;
- Participar da elaboração das regras do grupo;
- Ouvir com atenção;
- Pronunciar as palavras com clareza;
- Reconhecer o nome;
- Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e relatar suas vivências em situações cotidianas;
- Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais, como parlendas, adivinhas, poemas e canções;
- Ouvir, comentar, reconhecer e recontar histórias;
- Defender seu ponto de vista respeitando os demais;
- Usar corretamente a língua;
- Preparar a fala para uma exposição oral;
- Participar em situações cotidianas nas quais se faz uso da escrita;
- Saber escrever o próprio nome;
- Reconhecer as letras do alfabeto;
- Conhecer os diferentes gêneros de textos que circulam no dia-a-dia;
- Levantar hipóteses sobre o tema a partir do título;
- Selecionar material para ler;
- Compreender o funcionamento comunicativo da escrita (escrever para ser lido);
- Produzir textos mesmo que não convencionalmente;
- Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma convencional;
- Interpretar, reescrever e produzir pequenos textos;
- Recontar histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens;
- Explorar diferentes tipos de textos;
- Interpretar, reescrever e produzir pequenos textos;
Atitudes, Normas e Valores
- Percepção e reconhecimento da função social da comunicação;
- Respeito diante das colocações de outras pessoas tanto no que se refere às idéias quanto ao modo de falar;
- Enriquecimento do vocabulário;
- Preocupação em ser entendido e entender os outros;
- Reconhecimento do próprio nome.
- Escrita atenta;
- Facilidade de expressão;
- Clareza de dicção;
- Compreensão dos diferentes tipos de texto: ordens, avisos, comunicações e instruções;
- Preocupação em ser entendido e entender os outros;
- Valorizar a leitura;
- Valorização da escrita como forma de registro;
- Manuseio, com cuidado, de livros e materiais escritos;
- Gosto pela leitura.
- Interesse por ler e ouvir a leitura;
- Zelo com os livros e materiais;
- Respeito pela produção própria e alheia;
- Curiosidade e interesse pela escrita;
- Exigência de qualidade em suas próprias produções de texto;
- Interesse por escrever;
- Reconhecimento da função social da escrita;
- Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
- Não ter medo de colocar suas hipóteses e suposições;
- Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional.
Atividades
- Uso diversificado de vários estilos de textos: Fábulas; Músicas; Parlendas; Texto informativo; Rótulos; Propagandas; Poesias; Receitas; Trava-línguas;
- Roda de conversa;
- Forca;
- Dramatização;
- Conto e reconto de histórias;
- Leitura do nome;
- Jogos com nome;
- Memória;
- Dominó.
- Crachá;
- Leitura de Histórias;
- Caça-palavras;
- Cantinho da leitura;
- Palavras-cruzadas;
- Bingo de letras e palavras;
- Alfabeto Móvel;
- Quebra-cabeça.
- Recontos de histórias feitas pelos alunos e professora;
- Transmissão de recados;
- Leitura de textos diversos;
- Mímica e gestos;
- Leitura do nome;
- Produção de pequenos textos;
- Palavra cruzada;
- Texto com lacunas para completar;
- Conversas informais e formais (recados, convites, bilhetes, informações);
- Entrevistas;
- Pesquisas;
- Atividade de escrita de diferentes textos;
- Jogos de escrita;
- Faz-de-conta (mercadinho, cantinhos, receitas, etc.).
5.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Participação na roda de conversa, onde permite que as crianças aprendam a olhar e a ouvir os amigos, trocando experiências;
- Proporcionar a hora do conto com leitura compartilhada feito pela professora e pelos alunos;
- Criar um clima de segurança, respeito e afeto;
- Propor jogos onde se nomeiam letras;
- Criar situações em que seja necessário a escrita do nome;
- Escutar a criança, dar atenção ao que fala, atribuir sentido, reconhecendo que quer dizer algo;
- Dar significado a fala da criança;
- Ajudar as crianças a explicitarem , para si e para os demais, as relações e associações contidas em suas falas;
- Desenvolver a escrita com produções de textos, reescritas de textos individuais, grupais e coletivas e que tenham significados ( poesias, parlendas, músicas, etc.);
- Propor a participação das crianças em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da oralidade e da escrita (bilhetes, cartazes, convites, etc.).
- Utilizar diferentes textos como os que circulam na vida real;
- Trabalhar a leitura de muitas maneiras: em grupos, individualmente, em voz alta, silenciosamente, etc;
- Propor e elaborar projetos de escrita, como por exemplo, um jornal ou um mural, livros de adivinhas, de instruções de jogos e receitas;
- Estimular os alunos a escreverem textos, vivendo situações de comunicação real, com objetivos definidos;
- Propor que os alunos reescrevam textos coletivamente e individualmente, a partir de conversas sobre a estrutura, completando idéias, reorganizando-as, modificando palavras, cortando repetições e conectivos próprios da fala oral.
5.3. Procedimentos de Avaliação
Avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
6. Natureza e Sociedade
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças estabeleçam relações entre o modo de vida característica de seu grupo social e de outros grupos; que estabeleçam algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana, que se interessem e demonstrem curiosidade pelo mundo social e natural, questionando, propondo soluções, formulando perguntas e confrontando idéias.
6.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Esquema corporal
- Órgão dos sentidos
- Os lugares e as paisagens
- Meio Ambiente
- Fenômenos da Natureza
- Meio de comunicação
- Meio de transporte
- Tipos de moradia
- Modo de ser, viver e trabalhar
- Saúde
- Plantas
- Seres vivos
Procedimentos
- Ter conhecimento do próprio corpo por meio de uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- Utilizar os diversos órgãos dos sentidos e membros do corpo;
- Construir conhecimentos através do contato com a natureza;
- Perceber que as idéias físicas e naturais não dependem da vontade do homem;
- Perceber, compreender e utilizar os elementos que compõem o lugar em que vive;
- Reconhecer as modificações feitas pelo homem;
- Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;
- Utilizar normas de higiene para prevenir doenças;
- Valorizar atitudes relacionadas à saúde a ao bem estar individual e coletivo;
- Estabelecer relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios, chuvas, secas, etc.);
- Participar de diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa;
- Conhecer as diferentes fontes de informações e meio de transportes através de visitas e registros;
- Reconhecer relações de mudanças e permanência dos costumes;
- Pesquisar e conhecer os diferentes meios de comunicação da sociedade;
- Utilizar normas de higiene para prevenir doenças;
- Conhecer a importância de uma boa alimentação para a saúde;
- Observar e conhecer os diferentes tipos de plantas;
- Identificar os seres vivos;
- Conhecer os modos de ser , viver e trabalhar de alguns grupos sociais.
Atitudes, Normas e Valores
- Respeito e cuidado com o próprio corpo;
- Conhecimento do nome de cada parte do corpo, seu uso e utilidade;
- Interesse espontâneo em relação a natureza;
- Utilização dos conhecimentos obtidos em contato com a natureza;
- Observação da paisagem local;
- Conservação do meio ambiente e dos espaços individuais e coletivos;
- Conscientização sobre a importância de manter seu quintal limpo evitando jogar lixo que poderá juntar larvas do mosquito da dengue;
- Observação e compreensão dos fenômenos naturais;
- Valorização dos recursos naturais;
- Valorização e atitude crítica em relação aos recursos tecnológicos;
- Respeito aos diferentes modos de vida de diferentes grupos sociais;
- Valorização do patrimônio social, cultural e natural do seu grupo social e interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural;
- Valorização evitando atitudes de desrespeito ao meio ambiente e seres vivos;
- Leitura e interpretação de registros (livros, desenhos, fotografias, etc.);
- Formulação de conclusões e explicações sobre o tema em questão;
- Identificação de alguns papéis sociais;
- Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo.
Atividades
- Roda de perguntas;
- Espelho;
- Quadrinhas;
- Recorte e colagem;
- Interferência;
- Pintura;
- Histórias;
- Pesquisas;
- Experiências;
- Cartazes informativos ( uso e confecção);
- Atividades em grupo e individuais;
- Leitura, escrita, desenho e coletas de dados;
- Busca e divulgação sobre a Dengue;
- Brincadeiras;
- Música;
- Filmes;
- Passeios;
- Conversas;
- Jogos;
- Atividade de observação.
6.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Formular perguntas para o desenvolvimento dos conteúdos;
- Proporcionar brincadeiras, canções para reflexão do seu próprio corpo;
- Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios;
- Dar espaços para as crianças perguntarem e se possível faze-la descobrir através de pesquisas e experiências a resposta;
- Selecionar textos sobre assuntos diversos da área para trabalhar com os alunos;
- Oferecer oportunidades para que as crianças possam expor o que sabem sobre a natureza;
- Elaborar projetos, pesquisas e situações de observação e reflexão sobre o meio em que vivemos;
- Proporcionar atividades que envolvam a observação, a troca de idéias entre as crianças e a pesquisa;
- Propiciar o acesso das crianças aos conteúdos inserindo-os nas atividades e no cotidiano da instituição escolar (telefone, computador, quadro de avisos, jornal, meios de transporte dos professores e funcionários, tipos de moradia em volta da escola, etc.);
- Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios;
- Permitir que a criança construa suas hipóteses e confronte-as com o real para refletir sobre os conteúdos;
- Promover passeios para observação da diversidade de seres vivos;
- Eleger temas que possibilitem o conhecimento de hábitos e costumes socioculturais diversos.
6.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
_________________________________________________________________________
7. Matemática
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças reconheçam e valorizem os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano social; que desenvolvam a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, criar, generalizar, avaliar, observar e explorar o ambiente que a cerca; que sejam cidadãos autônomos, capazes de pensar e tomar decisões; que sejam capazes de comunicar idéias matemáticas, hipóteses e soluções de situações problema utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.
7.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Escrita numérica
- Seqüência numérica
- Número e quantidade
- Seriação
- Simbolização
- Espaço e forma
- Grandezas e medidas
- Classificação e ordenação
- Situação-problema
- Cálculo mental
Procedimentos
- Associar símbolos às quantidades correspondentes;
- Agrupar de diferentes maneiras uma mesma quantidade;
- Seriar diferentes materiais;
- Verbalizar numa série dada, o primeiro, o último, o que vem depois, o que vem antes;
- Fazer comparações entre números e quantidades;
- Ler, escrever, comparar e ordenar números;
- Participar de brincadeiras e jogos onde se faz uso da contagem;
- Manipular os elementos do seu ambiente;
- Classificar elementos segundo diferentes critérios, como cor , forma, tamanho, etc.
- Relacionar tamanhos, formas e medidas;
- Resolver situações-problemas;
- Observar formas geométricas;
- Verbalizar em diferentes situações a seqüência numérica;
- Separar e generalizar materiais diversos;
- Colecionar materiais de acordo o interesse do grupo;
- Analisar e avaliar as suas conquistas;
- Seriar, comparar e verbalizar números e quantidades;
- Saber tomar decisões a partir dos desafios da rotina diária;
- Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas e operações;
- Comparar as distâncias, medidas e tamanho;
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram;
- Registrar números em diferentes situações;
- Manusear cédulas xerocadas em brincadeiras de faz-de-conta;
- Ter confiança em suas próprias estratégias;
- Comparar receitas (culinária, tintas, etc.);
- Comparação de escritas numéricas.
Atitudes, Normas e Valores
- Observação e conhecimento dos números existentes no ambiente que nos cerca;
- Capacidade de identificar e comparar quantidades e números;
- Valorização de trocas de experiências a partir de situações reais;
- Desenvolvimento de capacidade de relacionar, comparar, classificar e ordenar números;
- Desenvolvimento da notação numérica;
- Observação do espaço em que vive;
- Curiosidade;
- Observação e uso dos números em seus diferentes contextos;
- Segurança na resolução e formulação de hipóteses em desafios;
- Identificação de diferentes materiais sobre o mesmo assunto;
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos;
- Compreensão e uso de diferentes instrumentos de medida;
- Uso da linguagem matemática;
- Exploração e identificação de propriedades geométricas;
- Resolução de problemas elaborados pelos alunos e pelos professores;
- Análise e avaliação de suas conquistas.
Atividades
- Observar números que fazem parte de sua vida ( sapato, roupa, casa, etc.);
- Bingo e ditado de números;
- Trabalho com sequência numérica através de réguas, fitas métricas, trenas, quadro numérico, calendário;
- Músicas;
- Histórias (valorizando a seqüência dos fatos);
- Jornais de mercado;
- Jogos de encaixe;
- Jogos numéricos;
- Uso do calendário;
- Pesquisa;
- Jogos de Faz-de-conta;
- Histórias;
- Exploração de numerais em diferentes materiais;
- Músicas;
- Registro de jogos (posição, pontuação);
- Listas;
- Modelagem;
- Recorte e colagem;
- Observar e explorar o ambiente que o cerca;
- Manipular os elementos do seu ambiente;
- Classificar materiais manipulando e levando em consideração seus atributos;
- Brincar com rótulos e embalagens em diversas situações;
- Jogos de contagem;
- Situações problema envolvendo o cotidiano escolar.
- Ditado de números;
- Bingo;
- Manipular e utilizar blocos e figuras geométricos;
- Jogos variados;
- Participar do feitiu e registro de receitas.
7.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Fazer uso do calendário durante todo o ano letivo;
- Despertar a criança para a presença dos números em diferentes contextos;
- Propor, no cotidiano, situações problemas envolvendo representações numéricas, em jogos, em atividades onde é necessário dividir a turma ou materiais, votações, chamada, etc.;
- Questionar as crianças para que reflitam e formulem hipóteses;
- Propor dramatizações de situações-problema;
- Realizar trabalhos com formas geométricas por meio de observação do ambiente, de obras de arte e artesanato;
- Utilização dos números durante as atividades seqüenciadas;
- Fazer uso de contagem através da tabela numérica;
- Propor momentos com oficinas de jogos;
- Dar oportunidade aos alunos de observar tudo que os rodeia, comparando, analisando, classificando, ordenando, contando, medindo, etc.
- Organizar atividades diversas, como jogos, brinquedos, modelagem, manuseio de diferentes materiais, onde as crianças vão adquirindo os conhecimentos matemáticos.
- Propor situações em que as crianças coloquem em prova os conhecimentos construídos durante o ano;
- Aproveitar situações reais para propor novos desafios;
- Elaborar situações didáticas para que todos possam aprender e progredir em suas aprendizagens.
7.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
_________________________________________________________________________
Escola:escola infantil magia do saber
Ano:2010 Educação Infantil: Jardim III
Professoras: lucia muniz
Introdução
quatro, cinco ou seis anos significa ver e experimentar muitas coisas pela primeira vez: a escrita do próprio nome, descobrir as minhocas debaixo dos vasos, conseguir fazer um "morcego" nas aulas de educação física, dosar a força para quebrar o ovo da receita, construir rios e represas no tanque de areia, surpreender-se com o resultado da mistura de tintas, perseguir os sapos escondidos no bosque, perceber o significado de equipe ao somar os pontos de um jogo, ler a primeira palavra, perder o primeiro dente... e no final do dia, levar uma lembrança de cada atividade impressa no uniforme.
Num ambiente acolhedor e seguro a criança vivencia outras formas de relacionamento. Seu mundo expande-se: ela assume outros papéis e encontra novos desafios na convivência entre iguais.
Descobre plantas e animais. Experimenta sensações, cores, formas. Em seu universo cultural são acrescentados sabores, melodias, personagens e significados.
Justificativa
Tendo em vista os diagnósticos realizados, no início do ano, o Plano de Ensino se faz necessário, de forma que cada professor pensará em sua classe, na realidade de seus alunos, levando assim, a criança a tornar-se gradativamente independente e capaz de dirigir suas próprias necessidades básicas, além de colaborar com os semelhantes, auxiliando-os e aprendendo juntos.
Objetivo Geral
Proporcionar condições para a criança desenvolver seu auto conceito, independência, pensamento crítico, responsabilidade, espírito cooperativo e amizade.
Oferecer oportunidade para a criança se desenvolver nos aspectos cognitivos, motor, afetivo, social e na linguagem oral e escrita.
1. Formação Pessoal e Social
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças desenvolvam uma imagem positiva de si mesma, ampliem sua auto confiança e auto-estima, reconheçam suas limitações e possibilidades procurando superá-las, que sejam capazes de valorizar e realizar ações de cooperação e solidariedade, enfrentar conflitos respeitando e compartilhando suas vivências com outras crianças e adultos.
1.1 Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Adaptação
- Identidade e Autonomia
- Identificação
- Interação
- Nome
- Socialização
- Cuidados Pessoais
- Imagem
- Respeito e diversidade
Procedimentos
- Participar de brincadeiras de escolha;
- Compartilhar a história individual da vida de cada um e de seu nome;
- Ouvir o outro;
- Adquirir habilidades sociais;
- Realizar atividades com independência;
- Participar de brincadeiras que possibilitem ações valores e regras.
- Reconhecer o corpo e suas características;
- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando recursos pessoais e respeitando os outros;
- Vivenciar situações de higiene e boa alimentação.
- Participar e interessar-se por situações que envolve a relação com o outro;
- Respeitar as regras simples do convívio social;
- Participar de brincadeiras diversas;
- Realizar ações de cuidados pessoais com e sem auxílio.
Atitudes, Normas e Valores
Familiarização com professores, colegas e escola;
- Reconhecimento e valorização dos espaços da escola;
- Valorização de ações de cooperação e solidariedade compartilhando convivências;
- Respeito consigo mesmo e com o outro;
- Auto-estima;
- Organização do tempo;
- Imagem positiva de si;
- Valorização do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos;
- Valorização da limpeza e aparência pessoal;
- Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo;
- Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social;
- Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos;
- Realizar ações de forma independente.
Atividades
- Roda da conversa;
- Passeio pela escola;
- Brincadeira de faz-de-conta, individual e/ou grupo, envolvendo o cotidiano;
- Pesquisas;
- Rotina;
- Cantigas de roda;
- Histórias;
- Calendário;
- Confecção de crachás;
- Jogos com o nome;
- Uso do espelho;
- Jogos e brincadeiras com regras;
- Passeio pela escola;
- Guardar materiais;
- Organizar a sala.
1.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Fazer roda da conversa e de combinados;
- Elaborar crachás e jogos com o nome dos alunos para reconhecimento e identificação do nome;
- Propor a pesquisa da história do nome para ser consciente de sua história;
- Proporcionar situações que a criança interaja com as outras respeitando e percebendo seus limites;
- Propor atividades em que as crianças relatem e entrem em contato com outras vivências;
- Elaborar etiquetas para identificar materiais individuais;
- Utilização do espelho para reconhecimento do próprio corpo;
- Propor situações em que as crianças compartilhem com os outros suas dúvidas, necessidades e descobertas;
- Orientar as crianças quanto a higiene pessoal;
- Executar o sistema self-service nas refeições;
- Proporcionar e estimular a capacidade da criança aprender;
- Oferecer situações variadas e adequadas para se trabalhar os diferentes conceitos de formação pessoal e social;
- Incentivar a livre iniciativa das crianças;
- Proporcionar jogos e brincadeiras para o desenvolvimento pessoal das crianças;
- Incentivar a participação das crianças nas diversas atividades de rotina;
- Sugerir atividades ao grupo, sem deixar de respeitar a maneira de ser de cada criança;
- Proporcionar e estimular a capacidade da criança aprender;
- Valorizar mais o fazer da criança do que os resultados das atividades propostas.
1.3. Procedimentos de Avaliação
aliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
_______________________________________________________________
2. Movimento
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças adquiram expressão própria pelo movimento, que sejam capazes de se organizar no espaço, que ampliem suas possibilidades expressivas utilizando gestos diversos e ritmo corporal, que controlem gradualmente o próprio movimento aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras em diferentes situações, que experimentem diferentes qualidades e dinâmicas do movimento (força, velocidade, resistência e flexibilidade).
2.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Expressividade
- Desenvolvimento pessoal
- Atividades rítmicas
- Equilíbrio e coordenação
- Jogos
- Brincadeiras
Procedimentos
- Dominar o próprio corpo;
- Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
- Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo conhecendo e identificando seus elementos;
- Desenvolver cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;
- Improvisar e criar seqüências de movimentos;
- Comunicar-se através de gestos e movimentos;
- Perceber a mudança do ritmo, a resistência do próprio corpo durante a movimentação;
- Expressar sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e linguagem oral;
- Utilizar a motricidade através do lúdico para relacionar-se com o ambiente que está inserido e com as pessoas que o compõem;
- Participar em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, dançar, etc;
- Conhecer as regras do jogo e brincadeiras, saber inventar outras regras de acordo com o grupo;
- Conhecer e controlar o próprio corpo;
- Participar de atividades lúdicas e competitivas que envolvam equilíbrio, ritmo e coordenação;
- Organizar jogos onde o uso de suas fantasias e interesses pessoais prevaleçam;
- Discutir jogos coletivos com regras;
- Participar de brincadeiras pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo presente no cotidiano.
Atitudes, Normas e Valores
- Desenvolvimento corporal harmônico;
- Reconhecimento da capacidade e da possibilidade individual;
- Apropriação da cultura corporal;
- Percepção do próprio desenvolvimento físico;
- Reconhecimento do corpo no seu todo nas suas partes e respectivos movimentos
- Liberdade para expressar-se;
- Valorização e apreciação das manifestações expressivas;
- Interação e respeito com o grupo;
- Utilização do próprio corpo como meio de comunicação e expressão;
- Criatividade;
- Percepção e identificação de diferentes ritmos;
- Combinação de movimentos;
- Coordenação Psicomotora
- Integração com o mundo;
- Expressão livre respeitando o espaço e o grupo;
- Valorização e respeito às diferenças individuais;
- Participação autônoma em atividades de lazer;
- Valorização das conquistas pessoais;
- Respeito às regras dos jogos, não discriminando os colegas;
- Valorização e desenvolvimento da sinceridade, colaboração, confiança e o respeito dentro do grupo;
- Valorização das atividades corporais, adotando atitude cooperativa e solidária sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões físicas, sexuais, sociais e culturais.
Atividades
- Utilização dos brinquedos do parque;
- Escolha livre de brinquedo;
- Imitação;
- Brincadeiras com bola;
- Estátua;
- Cordas;
- Expressão corporal através do som de música;
- Brincadeiras de perseguir, procurar e pegar;
- Circuito;
- Brincadeiras cantadas;
- Brincadeiras de roda;
- Mímica;
- Fórmulas de escolhas;
- Jogos de Faz-de-conta;
- Jogos de representações;
- Jogos de adivinhas;
- Danças;
- Jogos de agilidade, destreza e força;
- Recreação;
- Jogos com brinquedos construídos;
- Jogos com adivinhas;
- Jogos de atirar;
- Atividades rítmicas;
- Jogos de correr e pular;
- Dança;
- Teatro.
2.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Proporcionar momentos onde as crianças possam desenvolver os movimentos como: dançar, correr, pular, saltar, brincar, etc.
- Sugerir aos alunos situações para valorizarem seus próprios gestos e mímicas.
- Propor diversos movimentos corporais expressos em brincadeiras, jogos, atividades esportivas e outras práticas sociais.
- Organizar gincanas, circuitos desafiadores, para que haja interação entre os próprios colegas da sala, e as outras crianças de outras salas.
- Propor atividades de imaginação e criatividade para as crianças expressarem suas emoções.
- Fazer o uso de diferentes jogos de regras para o desenvolvimento das capacidades corporais de equilíbrio e coordenação.
- Pesquisar diferentes danças tradicionais brasileiras para selecionar aquela que mais interessa às crianças;
- Utilizar atividades lúdicas, especialmente as que valorizem a motricidade infantil;
- Propor atividades que favorecem a socialização, o equilíbrio, a coordenação, desafios e construção da auto-estima e autoconfiança.
- Desenvolver atividades em que os jogos e as brincadeiras tenham regras simples e complexas;
- Trabalhar com jogos e atividades de ocupação de espaço para que as crianças ampliem as possibilidades de se posicionar melhor e de compreender os próprios deslocamentos e movimentos.
2.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
3. Música
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças adquiram expressão própria no canto, desenvolvam a habilidade de ouvir, perceber e discriminar som, ritmo, espaço, tempo e harmonia, desenvolvam o senso rítmico e a acuidade auditiva, percebam e expressem sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
3.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Apreciação musical
- Fazer musical
Procedimentos
- Ouvir obras de diferentes gêneros musicais, épocas, estilos e culturas;
- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças;
- Criar músicas e rimas em jogos cantados;
- Escutar atentamente;
- Descobrir possibilidades sonoras com todo material acessível;
- Expressar-se através da música;
- Desenvolver memória musical;
- Descobrir vários ritmos musicais existentes nas regiões de todo país (samba, pagode, forró, MPB, etc.);
- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam danças;
- Expressar-se através da música e conhecer diferentes sons;
- Apreciar som e silêncio.
Atitudes, Normas e Valores
- Interesse por vários estilos musicais;
- Gosto e atenção em ouvir música;
- Escuta atenta;
- Criatividade musical;
- Expressão própria no canto;
- Discriminação de som, ritmo, espaço, tempo, harmonia;
- Acuidade auditiva;
- Exploração do som e suas qualidades (altura, duração);
- Interação e participação no grupo;
- Gosto e atenção em ouvir, cantar e criar músicas;
- Exploração do som e suas qualidades;
- Escuta atenta.
Atividades
- Cantigas de roda;
- Ouvir Clássicos;
- Ouvir e dançar com MPB;
- Brincar com cantigas folclóricas;
- Apreciar o estilo Sertanejo;
- Fazer pseudoleitura das letras de música;
- Brincar com rimas e cantigas inventadas;
- Acompanhamento de canções;
- Dramatizações espontâneas;
- Danças livres ao som de música;
- Canções de folclore;
- Brinquedos de roda;
- Brinquedos cantados;
- Coral;
- Criar rimas;
- Imitar sons;
- Ouvir músicas Gospel
- Compor pequenas canções;
- Interpretar de canções.
3.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Propor roda de música onde a criança tem oportunidade de ensinar música já conhecida ao seu grupo;
- Trabalhar músicas de diferentes gêneros;
- Criar momentos em que se faça necessário uso de brincadeiras de roda, jogos de diversas épocas;
- Oferecer-lhe música que desperte o interesse em ouvir, interagir e movimentar-se com ela ao mesmo tempo.
- Trabalhar com danças folclóricas e tradições culturais dos vários povos que fizeram e fazem nossa cultura;
- Montar e ensaiar um coral na escola.
- Criar projetos de trabalho integrando diversas atividades: aulas de grupo, coral, rodas cantadas, escuta de diversas músicas;
- Apresentar repertório musical que abrange música erudita, popular e folclórica de diferentes épocas e culturas.
tipos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
4. Artes Visuais
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças estabeleçam relações entre o meio ambiente e as expressões artísticas no que se refere as cores, formas e sensações; que se interessem pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas; que produzam trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação; que adquiram o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos; que desenvolvam a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço e harmonia.
4.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
O fazer artístico
- Apreciação
- Reflexão
- Apreciação
Procedimentos
- Observar e reproduzir fotos e paisagens;
- Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir do seu repertório;
- Conhecer e utilizar vários materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, álcool, etc.);
- Explorar espaços variados;
- Expressar-se livremente;
- Desenhar espontaneamente;
- Expressar vivências;
- Criar desenhos e expressões;
- Utilizar os elementos da linguagem das artes visuais ( ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura, etc.);
- Dominar técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos nas artes;
- Reconhecer e expressar-se usando formas geométricas;
- Adquirir hábitos de observação, limpeza e ordem;
- Interessar-se pelas próprias produções;
- Criar desenhos, pinturas, colagens e modelagens a partir de representações artísticas novas;
- Representar através de quadros dramáticos ou lúdicos as histórias infantis;
- Conhecer diferentes produções artísticas;
- Apreciar suas produções e a dos colegas;
- Organizar e cuidar do espaço físico da sala;
- Criar desenhos, pinturas, colagens e modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais ( ponto, linha, forma, espaço, textura, etc.);
- Explorar e aprofundar as possibilidades oferecidas pelos materiais necessários para o fazer artístico;
- Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida;
- Valorizar e apreciar a produção de arte em geral.
Atitudes, Normas e Valores
- Forma pessoal de expressão;
- Criatividade;
- Observação e atenção;
- Concentração no trabalho;
- Valorização da própria produção e da produção dos outros;
- Organização e cuidado com materiais;
- Cooperação e iniciativa;
- Valorização da produção de arte em geral;
- Respeito pelas diferenças individuais e habilidades de cada um;
- Respeito pelo próprio trabalho e pelos dos outros;
- Interesse por apreciar obras de arte presentes na sociedade;
- Conhecimento da diversidade de produções;
- Apreciação das artes visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais;
- Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo;
- Observação dos elementos constituintes da linguagem visual;
- Apreciação e leitura de obras de arte a partir da observação, da narração, discriminação e interpretação de imagens e objetos.
Atividades
- Desenhar;
- Pintar;
- Construir com sucata;
- Modelar;
- Manipulação de diferentes instrumentos de pintura e desenho;
- Recortes e colagem;
- Desenho de interferência;
- Jogos de construção;
- Manipulação de diferentes instrumentos de pintura, desenho e modelagem;
- Impressão;
- Reprodução de desenho;
- Desenho de observação;
- Desenho de interferência;
- Desenhar a partir de uma interferência colocada pre-viamente no papel que pode ser um desenho ou uma colagem de uma parte do corpo humano;
- Desenho e pintura com várias técnicas e diferentes suportes;
- Apreciação de obras de arte diversas.
4.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Oferecer oportunidade para que a criança possa se familiarizar com os materiais e objetos utilizados;
- Proporcionar contato, uso e exploração de diferentes materiais;
- Criar possibilidades para que as crianças desenvolvam relações entre as apresentações visuais e suas vivências pessoais ou grupais enriquecendo seu conhecimento do mundo;
- Intervir na reprodução de desenho, onde o aluno possa avaliar sua forma de expressão;
- Trabalhar com as expressões artísticas dentro do conteúdo das demais disciplinas utilizando diferentes materiais e técnicas (desenhos, pinturas, modelagens, maquetes).
4.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
5. Linguagem Oral e Escrita
5.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
Linguagem oral
- Diálogo
- Argumentação
Linguagem escrita
- Escrita como representação da fala
- Organização na escrita do nome
- Reescrita a partir de suas hipóteses
- Produção e interpretação de pequenos textos
- Função social da escrita
Procedimentos
- Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se, relatar suas vivências em situações de interação presentes no cotidiano e expor seu ponto de vista;
- Conhecer e produzir pequenos textos, oralmente;
- Ouvir histórias;
- Usar o diálogo para resolver conflitos;
- Participar da elaboração das regras do grupo;
- Ouvir com atenção;
- Pronunciar as palavras com clareza;
- Reconhecer o nome;
- Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e relatar suas vivências em situações cotidianas;
- Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais, como parlendas, adivinhas, poemas e canções;
- Ouvir, comentar, reconhecer e recontar histórias;
- Defender seu ponto de vista respeitando os demais;
- Usar corretamente a língua;
- Preparar a fala para uma exposição oral;
- Participar em situações cotidianas nas quais se faz uso da escrita;
- Saber escrever o próprio nome;
- Reconhecer as letras do alfabeto;
- Conhecer os diferentes gêneros de textos que circulam no dia-a-dia;
- Levantar hipóteses sobre o tema a partir do título;
- Selecionar material para ler;
- Compreender o funcionamento comunicativo da escrita (escrever para ser lido);
- Produzir textos mesmo que não convencionalmente;
- Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma convencional;
- Interpretar, reescrever e produzir pequenos textos;
- Recontar histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens;
- Explorar diferentes tipos de textos;
- Interpretar, reescrever e produzir pequenos textos;
Atitudes, Normas e Valores
- Percepção e reconhecimento da função social da comunicação;
- Respeito diante das colocações de outras pessoas tanto no que se refere às idéias quanto ao modo de falar;
- Enriquecimento do vocabulário;
- Preocupação em ser entendido e entender os outros;
- Reconhecimento do próprio nome.
- Escrita atenta;
- Facilidade de expressão;
- Clareza de dicção;
- Compreensão dos diferentes tipos de texto: ordens, avisos, comunicações e instruções;
- Preocupação em ser entendido e entender os outros;
- Valorizar a leitura;
- Valorização da escrita como forma de registro;
- Manuseio, com cuidado, de livros e materiais escritos;
- Gosto pela leitura.
- Interesse por ler e ouvir a leitura;
- Zelo com os livros e materiais;
- Respeito pela produção própria e alheia;
- Curiosidade e interesse pela escrita;
- Exigência de qualidade em suas próprias produções de texto;
- Interesse por escrever;
- Reconhecimento da função social da escrita;
- Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
- Não ter medo de colocar suas hipóteses e suposições;
- Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional.
Atividades
- Uso diversificado de vários estilos de textos: Fábulas; Músicas; Parlendas; Texto informativo; Rótulos; Propagandas; Poesias; Receitas; Trava-línguas;
- Roda de conversa;
- Forca;
- Dramatização;
- Conto e reconto de histórias;
- Leitura do nome;
- Jogos com nome;
- Memória;
- Dominó.
- Crachá;
- Leitura de Histórias;
- Caça-palavras;
- Cantinho da leitura;
- Palavras-cruzadas;
- Bingo de letras e palavras;
- Alfabeto Móvel;
- Quebra-cabeça.
- Recontos de histórias feitas pelos alunos e professora;
- Transmissão de recados;
- Leitura de textos diversos;
- Mímica e gestos;
- Leitura do nome;
- Produção de pequenos textos;
- Palavra cruzada;
- Texto com lacunas para completar;
- Conversas informais e formais (recados, convites, bilhetes, informações);
- Entrevistas;
- Pesquisas;
- Atividade de escrita de diferentes textos;
- Jogos de escrita;
- Faz-de-conta (mercadinho, cantinhos, receitas, etc.).
5.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Participação na roda de conversa, onde permite que as crianças aprendam a olhar e a ouvir os amigos, trocando experiências;
- Proporcionar a hora do conto com leitura compartilhada feito pela professora e pelos alunos;
- Criar um clima de segurança, respeito e afeto;
- Propor jogos onde se nomeiam letras;
- Criar situações em que seja necessário a escrita do nome;
- Escutar a criança, dar atenção ao que fala, atribuir sentido, reconhecendo que quer dizer algo;
- Dar significado a fala da criança;
- Ajudar as crianças a explicitarem , para si e para os demais, as relações e associações contidas em suas falas;
- Desenvolver a escrita com produções de textos, reescritas de textos individuais, grupais e coletivas e que tenham significados ( poesias, parlendas, músicas, etc.);
- Propor a participação das crianças em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da oralidade e da escrita (bilhetes, cartazes, convites, etc.).
- Utilizar diferentes textos como os que circulam na vida real;
- Trabalhar a leitura de muitas maneiras: em grupos, individualmente, em voz alta, silenciosamente, etc;
- Propor e elaborar projetos de escrita, como por exemplo, um jornal ou um mural, livros de adivinhas, de instruções de jogos e receitas;
- Estimular os alunos a escreverem textos, vivendo situações de comunicação real, com objetivos definidos;
- Propor que os alunos reescrevam textos coletivamente e individualmente, a partir de conversas sobre a estrutura, completando idéias, reorganizando-as, modificando palavras, cortando repetições e conectivos próprios da fala oral.
5.3. Procedimentos de Avaliação
Avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
6. Natureza e Sociedade
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças estabeleçam relações entre o modo de vida característica de seu grupo social e de outros grupos; que estabeleçam algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana, que se interessem e demonstrem curiosidade pelo mundo social e natural, questionando, propondo soluções, formulando perguntas e confrontando idéias.
6.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Esquema corporal
- Órgão dos sentidos
- Os lugares e as paisagens
- Meio Ambiente
- Fenômenos da Natureza
- Meio de comunicação
- Meio de transporte
- Tipos de moradia
- Modo de ser, viver e trabalhar
- Saúde
- Plantas
- Seres vivos
Procedimentos
- Ter conhecimento do próprio corpo por meio de uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- Utilizar os diversos órgãos dos sentidos e membros do corpo;
- Construir conhecimentos através do contato com a natureza;
- Perceber que as idéias físicas e naturais não dependem da vontade do homem;
- Perceber, compreender e utilizar os elementos que compõem o lugar em que vive;
- Reconhecer as modificações feitas pelo homem;
- Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;
- Utilizar normas de higiene para prevenir doenças;
- Valorizar atitudes relacionadas à saúde a ao bem estar individual e coletivo;
- Estabelecer relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios, chuvas, secas, etc.);
- Participar de diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa;
- Conhecer as diferentes fontes de informações e meio de transportes através de visitas e registros;
- Reconhecer relações de mudanças e permanência dos costumes;
- Pesquisar e conhecer os diferentes meios de comunicação da sociedade;
- Utilizar normas de higiene para prevenir doenças;
- Conhecer a importância de uma boa alimentação para a saúde;
- Observar e conhecer os diferentes tipos de plantas;
- Identificar os seres vivos;
- Conhecer os modos de ser , viver e trabalhar de alguns grupos sociais.
Atitudes, Normas e Valores
- Respeito e cuidado com o próprio corpo;
- Conhecimento do nome de cada parte do corpo, seu uso e utilidade;
- Interesse espontâneo em relação a natureza;
- Utilização dos conhecimentos obtidos em contato com a natureza;
- Observação da paisagem local;
- Conservação do meio ambiente e dos espaços individuais e coletivos;
- Conscientização sobre a importância de manter seu quintal limpo evitando jogar lixo que poderá juntar larvas do mosquito da dengue;
- Observação e compreensão dos fenômenos naturais;
- Valorização dos recursos naturais;
- Valorização e atitude crítica em relação aos recursos tecnológicos;
- Respeito aos diferentes modos de vida de diferentes grupos sociais;
- Valorização do patrimônio social, cultural e natural do seu grupo social e interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural;
- Valorização evitando atitudes de desrespeito ao meio ambiente e seres vivos;
- Leitura e interpretação de registros (livros, desenhos, fotografias, etc.);
- Formulação de conclusões e explicações sobre o tema em questão;
- Identificação de alguns papéis sociais;
- Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo.
Atividades
- Roda de perguntas;
- Espelho;
- Quadrinhas;
- Recorte e colagem;
- Interferência;
- Pintura;
- Histórias;
- Pesquisas;
- Experiências;
- Cartazes informativos ( uso e confecção);
- Atividades em grupo e individuais;
- Leitura, escrita, desenho e coletas de dados;
- Busca e divulgação sobre a Dengue;
- Brincadeiras;
- Música;
- Filmes;
- Passeios;
- Conversas;
- Jogos;
- Atividade de observação.
6.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Formular perguntas para o desenvolvimento dos conteúdos;
- Proporcionar brincadeiras, canções para reflexão do seu próprio corpo;
- Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios;
- Dar espaços para as crianças perguntarem e se possível faze-la descobrir através de pesquisas e experiências a resposta;
- Selecionar textos sobre assuntos diversos da área para trabalhar com os alunos;
- Oferecer oportunidades para que as crianças possam expor o que sabem sobre a natureza;
- Elaborar projetos, pesquisas e situações de observação e reflexão sobre o meio em que vivemos;
- Proporcionar atividades que envolvam a observação, a troca de idéias entre as crianças e a pesquisa;
- Propiciar o acesso das crianças aos conteúdos inserindo-os nas atividades e no cotidiano da instituição escolar (telefone, computador, quadro de avisos, jornal, meios de transporte dos professores e funcionários, tipos de moradia em volta da escola, etc.);
- Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios;
- Permitir que a criança construa suas hipóteses e confronte-as com o real para refletir sobre os conteúdos;
- Promover passeios para observação da diversidade de seres vivos;
- Eleger temas que possibilitem o conhecimento de hábitos e costumes socioculturais diversos.
6.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
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7. Matemática
Com base nos dados levantados na avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, priorizaremos os seguintes objetivos: que as crianças reconheçam e valorizem os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano social; que desenvolvam a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, criar, generalizar, avaliar, observar e explorar o ambiente que a cerca; que sejam cidadãos autônomos, capazes de pensar e tomar decisões; que sejam capazes de comunicar idéias matemáticas, hipóteses e soluções de situações problema utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.
7.1. Conteúdos
Conceitos, Fatos e Princípios
- Escrita numérica
- Seqüência numérica
- Número e quantidade
- Seriação
- Simbolização
- Espaço e forma
- Grandezas e medidas
- Classificação e ordenação
- Situação-problema
- Cálculo mental
Procedimentos
- Associar símbolos às quantidades correspondentes;
- Agrupar de diferentes maneiras uma mesma quantidade;
- Seriar diferentes materiais;
- Verbalizar numa série dada, o primeiro, o último, o que vem depois, o que vem antes;
- Fazer comparações entre números e quantidades;
- Ler, escrever, comparar e ordenar números;
- Participar de brincadeiras e jogos onde se faz uso da contagem;
- Manipular os elementos do seu ambiente;
- Classificar elementos segundo diferentes critérios, como cor , forma, tamanho, etc.
- Relacionar tamanhos, formas e medidas;
- Resolver situações-problemas;
- Observar formas geométricas;
- Verbalizar em diferentes situações a seqüência numérica;
- Separar e generalizar materiais diversos;
- Colecionar materiais de acordo o interesse do grupo;
- Analisar e avaliar as suas conquistas;
- Seriar, comparar e verbalizar números e quantidades;
- Saber tomar decisões a partir dos desafios da rotina diária;
- Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas e operações;
- Comparar as distâncias, medidas e tamanho;
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram;
- Registrar números em diferentes situações;
- Manusear cédulas xerocadas em brincadeiras de faz-de-conta;
- Ter confiança em suas próprias estratégias;
- Comparar receitas (culinária, tintas, etc.);
- Comparação de escritas numéricas.
Atitudes, Normas e Valores
- Observação e conhecimento dos números existentes no ambiente que nos cerca;
- Capacidade de identificar e comparar quantidades e números;
- Valorização de trocas de experiências a partir de situações reais;
- Desenvolvimento de capacidade de relacionar, comparar, classificar e ordenar números;
- Desenvolvimento da notação numérica;
- Observação do espaço em que vive;
- Curiosidade;
- Observação e uso dos números em seus diferentes contextos;
- Segurança na resolução e formulação de hipóteses em desafios;
- Identificação de diferentes materiais sobre o mesmo assunto;
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos;
- Compreensão e uso de diferentes instrumentos de medida;
- Uso da linguagem matemática;
- Exploração e identificação de propriedades geométricas;
- Resolução de problemas elaborados pelos alunos e pelos professores;
- Análise e avaliação de suas conquistas.
Atividades
- Observar números que fazem parte de sua vida ( sapato, roupa, casa, etc.);
- Bingo e ditado de números;
- Trabalho com sequência numérica através de réguas, fitas métricas, trenas, quadro numérico, calendário;
- Músicas;
- Histórias (valorizando a seqüência dos fatos);
- Jornais de mercado;
- Jogos de encaixe;
- Jogos numéricos;
- Uso do calendário;
- Pesquisa;
- Jogos de Faz-de-conta;
- Histórias;
- Exploração de numerais em diferentes materiais;
- Músicas;
- Registro de jogos (posição, pontuação);
- Listas;
- Modelagem;
- Recorte e colagem;
- Observar e explorar o ambiente que o cerca;
- Manipular os elementos do seu ambiente;
- Classificar materiais manipulando e levando em consideração seus atributos;
- Brincar com rótulos e embalagens em diversas situações;
- Jogos de contagem;
- Situações problema envolvendo o cotidiano escolar.
- Ditado de números;
- Bingo;
- Manipular e utilizar blocos e figuras geométricos;
- Jogos variados;
- Participar do feitiu e registro de receitas.
7.2. Ações de Enriquecimento Curricular
- Fazer uso do calendário durante todo o ano letivo;
- Despertar a criança para a presença dos números em diferentes contextos;
- Propor, no cotidiano, situações problemas envolvendo representações numéricas, em jogos, em atividades onde é necessário dividir a turma ou materiais, votações, chamada, etc.;
- Questionar as crianças para que reflitam e formulem hipóteses;
- Propor dramatizações de situações-problema;
- Realizar trabalhos com formas geométricas por meio de observação do ambiente, de obras de arte e artesanato;
- Utilização dos números durante as atividades seqüenciadas;
- Fazer uso de contagem através da tabela numérica;
- Propor momentos com oficinas de jogos;
- Dar oportunidade aos alunos de observar tudo que os rodeia, comparando, analisando, classificando, ordenando, contando, medindo, etc.
- Organizar atividades diversas, como jogos, brinquedos, modelagem, manuseio de diferentes materiais, onde as crianças vão adquirindo os conhecimentos matemáticos.
- Propor situações em que as crianças coloquem em prova os conhecimentos construídos durante o ano;
- Aproveitar situações reais para propor novos desafios;
- Elaborar situações didáticas para que todos possam aprender e progredir em suas aprendizagens.
7.3. Procedimentos de Avaliação
A avaliação será contínua durante o processo de aprendizagem e dar-se-á através de registro e observação do grupo.
_________________________________________________________________________
PROPOSTA PEDAGOGICA
Proposta Pedagógica
Introdução.
Este documento propõe-se a clarificar os princípios pedagógicos subjacentes ao
Programa Escola Aberta: Educação, Cultura, Esporte e Trabalho para a Juventude, criado
pela RESOLUÇÃO/CD/FNDE/N.º052, DE 25 DE OUTUBRO DE 2004.
A referida resolução leva em consideração “a importância de se ampliar o escopo das
atividades da escola para promover a melhoria da qualidade da educação no país, de se
promover maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de
profissionais que atuam nas escolas e a necessidade de redução da violência e da
vulnerabilidade socioeconômica nas comunidades escolares”.
Ao lado disso, ressaltem-se o objetivo geral e os objetivos específicos do programa,
assim colocados:
_ Objetivo geral:
Contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de
uma cultura de paz.
_ Objetivos específicos:
Promover e ampliar a integração entre escola e comunidade
Ampliar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania
Contribuir para a redução das violências na comunidade escolar
Espera-se, portanto, que o programa terá como resultados o fortalecimento da relação
entre a escola e a comunidade escolar, bem como a ampliação das oportunidades de acesso a
espaços de promoção da cidadania.
É necessário explicitar que a expressão “comunidade escolar” aqui referida tem o
sentido atribuído pela literatura educacional; inclui, portanto, diretores, coordenadores,
professores, assistentes educacionais, pais, alunos e comunidade onde a escola está inserida.
Assim, embora os profissionais da escola não sejam obrigados a participar das atividades
que se desenvolvem durante os finais de semana, abre-se a possibilidade de aproximação
entre o cotidiano da escola e a vida da comunidade, transformando o espaço físico da escola
em local de convivência e aprendizagem para as famílias que habitam o bairro em que a
escola se encontra.
Quanto à expressão “qualidade da educação”, entende-se aqui não como aumento da
maturidade intelectual desenvolvida a partir da aprendizagem de conhecimentos específicos
– científicos. A qualidade de educação aqui será entendida de forma mais ampla, como
formação para a cidadania, encontrando respaldo na literatura científica e legislação.
Uma outra expressão a ser mencionada é “cidadania”, entendida aqui como objetivo
geral (legal e teórico) da educação básica e resultado de acesso a diversas políticas públicas
– relativas a direitos sociais – que carecem de espaço para sua oportunização. A escola pode.tornar-se, assim, espaço para o desenvolvimento de ações sociais comunitárias, de realização
de atividades que valorizem a cultura local e atendam a necessidades da comunidade.
Também se faz necessário esclarecer que a utilização do plural para a palavra
“violência” refere-se ao fato de que o programa não tem a pretensão de obter a redução da
violência urbana em sentido amplo mas, sim, resultados no que se refere a algumas
violências ocorridas no ambiente em que as atividades são desenvolvidas: depredação da
escola; furto, violência física e verbal, além de outras. O programa pode contribuir para a
ressignificação da escola pela comunidade e para a construção do pertencimento por alguns
alunos, mais especificamente, para grupos de alunos diretamente ligados a fenômenos de
violência escolar como reação ao fracasso na aprendizagem e à violência simbólica exercida
pela escola.
Definiram-se, para a consecução dos objetivos, os tipos de oficinas abaixo
explicitados em linhas gerais:
1. Oficinas planejadas a partir da pesquisa que o coordenador escolar realizará na
comunidade, identificando os interesses e necessidades dos moradores. As
oficinas podem ser de diversas áreas como cultura/artes, esporte e lazer,
comunicação, saúde, informática, trabalho e outras (reforço escolar, idiomas,
conteúdos variados).
2. Oficinas fomentadas pelo MEC, com o objetivo de contribuir para o
reconhecimento e a valorização da diversidade cultural nacional, o enfrentamento
da discriminação e do preconceito, o desenvolvimento da cidadania e do
protagonismo juvenil. Serão realizadas , entre outras e sempre que possível,
oficinas de direitos humanos e cidadania, diversidade e leituração.
Dessa forma, o Programa Escola Aberta busca contribuir para a construção da
cidadania consciente, responsável e participante, favorecendo a inclusão sociocultural
(particularmente do jovem estudante da educação básica das escolas públicas), a diminuição
da violência e da vulnerabilidade socioeconômica e, por extensão, a promoção da paz e da
melhoria da qualidade de vida da população. Pretende, ainda, transformar a escola em um
ambiente mais atuante e presente na vida dos jovens e suas comunidades, promovendo
maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de profissionais que
atuam nas escolas, além de contribuir para a complementação de renda das famílias.
Aspectos pedagógicos.Inicialmente abordados os objetivos do programa e os conceitos neles registrados, o
documento prossegue buscando explicitar os eixos estruturantes e os princípios da linha
pedagógica do Programa Escola Aberta. Essa explicitação considera que as oficinas são,
mais que momentos de apropriação de saberes, oportunidades para educar, para promover
reflexões sobre valores importantes para a convivência tão perpassada por diferenças nem
sempre bem administradas pelos grupos sociais.
Definir a linha pedagógica e os eixos estruturantes do Programa Escola Aberta
implica refletir sobre os objetivos e a intencionalidade político-pedagógica da ação
educativa social proposta. Não fazê-lo pode significar a permanência no âmbito do
pensamento espontâneo e do saber fazer desprovido de reflexão, impedindo a articulação da
prática com a teoria que lhe garante o sentido.
O programa busca contribuir para a formação da cidadania e a paz social, mediante a
inclusão e a formação profissional inicial dos jovens e de outras pessoas moradoras das
comunidades em situação de vulnerabilidade. Embora não garanta a colocação no mercado
de trabalho, o desenvolvimento de uma habilidade contribui para a construção de uma
imagem positiva de si e aumenta as chances de obtenção de um complemento da renda
familiar. Perceber-se como cidadão detentor de valor, capaz de contribuir para a sociedade,
de apropriar-se de um saber profissional e de prover o próprio sustento, promove o
desenvolvimento da auto-estima dos indivíduos, oferecendo alternativas à delinqüência e à
transgressão das normas de uma sociedade da qual se sentem excluídos.
Ao lado disso, a proposta permite que seja feito um aporte da tese da
“desescolarização” da sociedade, no sentido de se valorizar os saberes da comunidade e o
reconhecimento de que a aprendizagem ocorre freqüentemente nas trocas sociais, de
maneira informal, assistemática, no tempo de lazer que é o tempo propício à criatividade.
Estão implícitas a denúncia da burocratização das relações sociais e das deficiências da
escola e a busca de superar-se a concepção segundo a qual só a escola ensina, só o que se
aprende na escola (de maneira formal) é válido para a vida. Ivan Illich (1973) afirmou que a
educação só seria democrática se realizada fora da escola, por meio da disponibilização a
todas as pessoas, de espaços como bibliotecas, laboratórios, jardins botânicos bem como de
máquinas,computadores, entre outros recursos. Além disso, o autor propunha o fim daquilo
que ele denominou monopólio profissional, garantindo a qualquer pessoa o direito de
ensinar ou exercer o talento conforme a necessidade da sociedade. Preconizou a substituição
da escola por “redes espontâneas de ensinar-e-aprender” e apresentou um convite a “que
desapareçam o professor perito, a avaliação, a diretividade, o diploma, a presença
obrigatória, os pré-requisitos de entrada, os programas pré-estabelecidos...”. Conforme
Libâneo (1985), seguindo a linha dessa proposta, no Brasil, na década de 80, o escritor
Miguel Arroyo Gonzales criticou o esforço para escolarizar os trabalhadores, dizendo que a
mensagem implícita era “não há salvação fora da escola”..Entretanto, a tese da desescolarização carece de uma análise mais profunda da
função da escola na vida das classes populares. Para Gramsci apud Mochcovitch (1988),
intelectual e ativista político italiano, o ser humano necessita da educação para ser livre; essa
libertação (intelectual, moral e social) significa a superação da divisão da sociedade em
classes sociais antagônicas e se efetiva a partir do acesso aos conhecimentos historicamente
produzidos e acumulados e da formação do indivíduo como sujeito de seu próprio destino
histórico. A escola, então, é o local em que devem se articular o saber e o fazer, a produção
intelectual e o saber advindo do ambiente social;_ lugar, portanto, em que se questiona
criticamente os modos de pensar, agir, sentir e atuar .
Gramsci considerou que a cultura de massa é ambivalente, apresentando-se, a um só
tempo, como elo saudável entre as pessoas e risco de visão fragmentada de mundo. Embora
reconheça que a função pedagógica não é exercida apenas pela escola__ mas também pela
família, pelas instituições culturais, por associações diversas e pela mídia, o filósofo italiano
considerou que_ o sentido pedagógico se faz mais evidente na escola e que esta deve ser
contextualizada à dinamicidade econômica, social, cultural e histórica da sociedade. A
escola é, portanto, a um só tempo, lugar de ensino e difusão do conhecimento, instrumento
para o acesso das camadas populares ao saber elaborado e meio educativo de socialização no
mundo social adulto.
Não se pretende, com a apresentação desses argumentos, afirmar que o Programa
Escola Aberta tenha cunho eminentemente pedagógico, que interfira diretamente no
processo de ensino e aprendizagem que ocorre nas aulas regulares das escolas públicas, uma
vez que as oficinas são realizadas nos finais de semana, os coordenadores escolares são
pessoas ligadas à comunidade, os participantes das oficinas nem sempre são alunos da
escola e que os chamados “oficineiros” não são, obrigatoriamente, professores. Entretanto, o
programa contribui para uma ressignificação do espaço escolar e para o enriquecimento da
concepção de escola elaborada pelos sujeitos envolvidos quando abre suas portas à
comunidade no final de semana para atividades que não sejam necessariamente vinculadas
às disciplinas, possibilitando aos professores e alunos vivenciar o ambiente escolar de uma
forma mais livre das imposições curriculares e valorizando as características culturais e as
demandas da comunidade. A escola tem a oportunidade de atualizar, assim, a sua
potencialidade como lugar da alegria cultural, como propunha George Snyders (1988): a
alegria que resulta do contato com as realidades da sociedade, do ser humano e do universo,
da construção da solidariedade por meio do acesso à cultura elaborada em sua relação
dialética com a cultura de massa. Assim, a proposta do programa não prescinde do espaço
em que se dá a instrução institucionalizada que estimula o desenvolvimento a partir da
construção coletiva do conhecimento, mediada pelos instrumentos resultantes da história
humana. Reconhece, entretanto, o valor das trocas sociais para a construção do
conhecimento, o que precede e extrapola as paredes escolares.
A partir da leitura de Vygotsky (1984) depreende-se que o patrimônio material e
simbólico da humanidade consiste no conjunto de valores, conhecimentos, sistemas de
representação, construtos materiais, técnicas, formas de pensar e de se comportar que a
humanidade construiu ao longo de sua história. Nesse sentido, a proposta do Programa
Escola Aberta de valorizar os talentos locais das comunidades envolvidas, trazendo-os para
o espaço escolar e disponibilizando-os para os moradores do lugar, expressa respeito pela
heterogeneidade, pela diversidade presente em qualquer grupo humano, amalgamando.diversas histórias pessoais, diferentes níveis de conhecimento, experiências profissionais e
valores.
Um outro aspecto do programa é a relação com a questão dos direitos humanos.
Longe de ter a pretensão de solucionar problemas estruturais do país, busca-se contribuir
para que as pessoas envolvidas nas ações do programa percebam-se como sujeito de direitos,
requisito do exercício da cidadania. Pressupõe-se que a apropriação do espaço escolar pela
comunidade e a abordagem de temas variados, relacionados à realidade concreta do
cotidiano, promovam uma postura de valorização da própria identidade, de defesa dos
direitos conferidos pela ordem jurídica vigente e do desejo de participação na busca de
criação de novos mecanismos que contemplem direitos ainda não considerados. A escola,
espaço sociopolítico, é o ambiente adequado para a transformação da convivência em
prática de direitos, onde cada um se valorize e respeite o outro.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza, em seu artigo XXVI, que
“A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e
grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da
manutenção da paz.” Além disso, no artigo XXVII, afirma que “Toda pessoa tem o direito
de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do
processo científico e de seus benefícios”. As atividades do Programa Escola Aberta estão em
consonância com esses ideais, uma vez que acolhem as expressões da comunidade,
estimulando a convivência pacífica, a aceitação do outro com suas características, além de
promover a socialização do conhecimento e dos valores culturais.
A partir do acima exposto, há a percepção de grandes temas que, dado o seu caráter
transversal em relação às áreas de atuação do programa, constituem a proposta dos seguintes
eixos estruturantes:
_ Educação
_ Cidadania
_ Inclusão social
Assim, a proposta que aqui se apresenta é fundamentada nas seguintes considerações:
1. Educação:
O programa tem como aspectos preponderantes questões sociais. Entretanto, e até
mesmo por isso, a intencionalidade educativa necessariamente está presente na proposta,
pois não se concebe como ação suficiente apenas retirar os jovens das ruas e oferecer-lhes
atividades variadas sem relacioná-las ao contexto sociopolítico e econômico em que eles se
encontram e às situações concretas das experiências que eles vivenciam e sem promover
uma reflexão sobre os valores que adotam. Reduzir a educação à escolarização corresponde
a ignorar que ela está presente nas expressões culturais e sociais dos grupos humanos.
As oficinas realizadas nas escolas podem pertencer a áreas diversas como cultura,
artes, esporte, lazer, saúde, comunicação, informática, entre outras. Além disso, podem ter
objetivos de formar para o trabalho, recrear e entreter, informar e ensinar. É inegável que
ocupar os jovens com tais atividades, evitando o ócio mal empregado, colabora para a
redução da delinqüência juvenil. Entretanto, realizá-las como meras atividades para
preenchimento de tempo dos jovens é perder uma grande oportunidade: a de intervir de
maneira concreta na qualidade das reflexões e interações sociais das comunidades
envolvidas, por meio da transformação dos hábitos de convivência..Educar é uma ação muito mais abrangente do que ensinar, do que transmitir
conhecimentos; envolve reflexão sobre os valores implícitos no conhecimento construído e
nas atitudes adotadas. Conforme a LDB, Art. 1º , “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais.” Portanto, o Programa Escola Aberta, ao permitir à
comunidade o acesso às dependências escolares para a realização de variadas atividades,
busca aproximar as instâncias formadoras dos jovens, contribuindo para a construção de
vínculos que venham a se traduzir em participação na vida escolar diária, para além dos
finais de semana.
Para a consecução dessa proposta, faz-se necessária a definição de princípios educativos
norteadores da escolha das oficinas e da abordagem dos seus conteúdos. Assim, as oficinas
serão, ao mesmo tempo, momentos propícios ao desenvolvimento de habilidades e
oportunidades para reflexão, à luz da ética, sobre a diversidade de valores e comportamentos
presentes nos grupos humanos.
Aqui é oportuno lembrar que o MEC já propôs a discussão dos temas transversais, todos
de cunho ético-moral-valorativo. A proposta pedagógica aqui colocada elege, dentre os
temas, alguns princípios cujo sentido estão mais vinculados às características do programa.
Não se trata de impor às escolas e comunidades a definição das oficinas; elas devem ser
fruto das necessidades e interesses das comunidades, com exceção daquelas oferecidas pelas
equipes das secretarias de educação. Também não se espera que os oficineiros tenham,
necessariamente, uma postura de profissionais da educação; entretanto, como agentes
formadores, orientados pelos coordenadores escolares e temáticos, eles podem incluir os
temas transversais em suas abordagens sempre que as características específicas das oficinas
permitirem. Além disso, é vital que coordenadores escolares e oficineiros, ao definirem as
oficinas, planejem a ação de forma a contemplar a intencionalidade educativa.
Dessa forma, se a comunidade solicita, por exemplo, oficina de uma dança regional cuja
sensualidade seja flagrante, pode-se aproveitar o momento para abordar temas como
sexualidade, respeito a si e ao outro, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis,
entre outros.
Estará contemplado, assim, o aspecto educativo presente em todas as atividades do
programa.
2. Cidadania: _
Numa sociedade de classes, falar em cultura da paz só faz sentido quando se assume que
a violência tem origem na desigualdade social decorrente da má distribuição de renda, que
submete a classe popular à marginalização, à exclusão. Assim, o programa, que se
pretende transformar em política pública, deve ter como norte a promoção da cidadania.
A instituição-escola, ao invés de funcionar como instrumento reprodutor da realidade
em que predominam os interesses hegemônicos como verdades universais e absolutas,
precisa oferecer espaço para a reflexão crítica e a criatividade, a fim de contribuir para a
construção e a reconstrução da realidade por meio da redistribuição: das riquezas, dos
saberes historicamente construídos e, conseqüentemente, dos acessos.
Nesse espaço privilegiado que é a escola, por meio das ações desenvolvidas, nos moldes
de oficinas, nas diversas áreas do conhecimento, o programa busca possibilitar o debate e o
diálogo que são os caminhos que levam à consciência crítica, ética, política, de identidade.coletiva e individual, centrando o trabalho no processo de conquista e organização da
cidadania.
As oficinas de esporte, por exemplo, são mais do que trabalhar regras e técnicas
desportivas, habilidades físicas e lazer. Configuram-se espaços de discussão quanto à
postura ética, ao senso de equipe, ao respeito ao adversário e demais temas afins.
Dessa mesma forma, as oficinas de formação inicial para o trabalho, também são mais
do que circunstâncias adequadas à aprendizagem e ao aprimoramento de um ofício,
tornando-se oportunidades de reflexão a respeito das relações sociais e de âmbito
profissional, dos direitos e deveres legalmente instituídos, das perspectivas profissionais e
inúmeras outras questões.
Ainda, a título exemplificativo, as oficinas culturais das mais diversas linguagens (teatro,
dança, pintura) são mais do que acesso a determinada expressão, são possibilidades de
estabelecimento de relação dialógica entre o erudito e o popular; mais ainda, de
desmistificação do erudito e universal e de resgate e valorização do popular e local.
Também são dignas de menção as oficinas de leituração, ao estimular e consolidar o
hábito da leitura a partir do letramento de jovens e adultos, bem como as de direitos
humanos e cidadania, ao propor a reflexão e a vivência da cultura da paz, da mediação de
conflitos, da mobilização social e do fortalecimento da capacidade de organização das
juventudes.
O exercício de cidadania proposto pelo Programa Escola Aberta passa, então, pela
democratização do espaço público que é a escola, pela relação de pertencimento que se
estabelece entre a comunidade e a instituição, estimulando a participação na escolha de
novas oficinas, bem como pela ressignificação do espaço escolar que possibilita o encontro
entre o saber formal e o informal e passa a abrigar diversas formas de expressão e de
convivência.
3. Inclusão social:
O conceito de inclusão social relaciona-se ao acesso de todos aos benefícios que a
sociedade puder oferecer. Baseia-se no respeito às diferenças, no exercício da cidadania e na
dignidade humana. Portanto, refere-se a questões como igualdade de acesso a bens,
tecnologias, informações e serviços existentes na sociedade, bem como valorização das
expressões culturais das comunidades, liberdade de credo religioso, respeito à diversidade
de raça, gênero e orientação sexual. É a partir do princípio do respeito à diversidade que se
firma o conceito de inclusão social.
Ainda há no Brasil um grande número de pessoas sem acesso à educação escolar.
Além disso, ainda não é universalizado, em nosso país, o acesso aos espaços sociais nos
quais se socializa e se cria o conhecimento.
O Programa Escola Aberta, consciente de que o sistema educacional brasileiro reflete
as desigualdades sociais, propõe que a escola seja o lócus de conjunção das diferenças
presentes nas comunidades, buscando atender os grupos sociais conforme seus interesses e
necessidades e, ainda, possibilitar o desenvolvimento de habilidades profissionais, com
vistas a contribuir para uma futura geração de renda e à superação das limitações sociais
impostas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para isso, valoriza os talentos de
pessoas da comunidade que colaboram como oficineiros, estimula a participação da
comunidade nas atividades realizadas nos finais de semana e mantém aberta a possibilidade
de que professores regulares da escola participem das oficinas, vivenciando a informalidade.educativa que se pretende seja propícia à criatividade, à alegria, à expressão cultural dos
jovens participantes e à socialização em momentos de lazer e esporte
As oficinas se constituem, então, espaços de inclusão dos interesses, necessidades e
linguagens das juventudes, bem como de acolhimento às diversas formas de expressão
cultural, momentos propícios ao exercício de democracia, por meio da aprendizagem de
como administrar as diferenças nas relações interpessoais e oportunidades para o exercício
da solidariedade do respeito aos limites entre os próprios direitos e os alheios.
Vinculados estreitamente a esses eixos e a partir da proposta de transversalidade,
propõem-se os seguintes princípios a serem observados no planejamento das oficinas e nas
abordagens dos seus conteúdos:
_ Solidariedade (ética da cooperação)
_ Respeito à diversidade: cultural, étnica, lingüística, religiosa, de orientação sexual,
de classe social
_ O trabalho como meio de transformação do homem e da sociedade
_ Preservação do meio ambiente (patrimônio natural e construído)
_ Autonomia
A abordagem transversal dos princípios sugeridos pressupõe que é possível
estabelecer uma relação entre as questões da vida real e os conhecimentos específicos
sistematizados, pois os temas transversais trazem para a aprendizagem um sentido social ao
tratar da relação com os outros indivíduos. Além disso, trazem a vantagem de não requerer
dos oficineiros que interrompam as oficinas para a sua abordagem, pois ao se tratar, por
exemplo, das técnicas de panificação ou de uma coreografia é possível dialogar sobre
cooperação, respeito, ética, entre outras questões.
Não se trata de impor aos participantes das oficinas valores escolhidos por aqueles
que planejam as atividades, mas de promover uma discussão e estimular a escolha pessoal
fundada em reflexão sobre as opções de comportamento, enfrentando a discriminação e o
preconceito.
Os princípios sugeridos estão abaixo explicitados em sua pertinência às
características e objetivos do programa:
Autonomia:
A questão da autonomia do ser humano não pode ser entendida sem que se considere
o contexto sócio-cultural em que ele vive, o que impõe limitações à sua livre ação,
condicionando-a às circunstâncias históricas, religiosas, culturais e econômicas. Existe,
entretanto, uma margem de atuação em que o ser humano faz uso da vontade, da consciência
e da intenção.
Nesse sentido, o indivíduo é capaz de reinterpretar a sua cultura, de recriá-la com
base em um raciocínio comparativo entre a sua e as demais culturas existentes. Além disso,
apesar de ser social, o indivíduo tem a sua trajetória particular de vida ao longo da qual
desenvolve os processos psicológicos que lhe possibilitam construir significados e utilizar os
dados da sua cultura como instrumentos para pensar o mundo e nele agir.
Dessa forma, a autonomia, que pode ser intelectual e moral, manifesta-se, por
exemplo, quando o indivíduo é capaz de refletir de forma madura sobre uma questão e agir
de maneira contrária às tradições da sua sociedade..Esse amadurecimento é estimulado por uma educação que não se fundamente em
relações autoritárias, mas que, ao contrário, permita a livre discussão de pontos de vista, a
expressão da discordância, para que o indivíduo possa reestruturar seu sistema por meio do
contato com a diversidade de informações encontradas em seu meio social e físico.
O Programa Escola Aberta colabora para a construção dessa autonomia ao estimular
que a escola seja lugar de confluência das expressões culturais da comunidade, ao promover
nesse espaço a discussão sobre temas da atualidade pertinentes à vida da comunidade e ao
possibilitar a convivência em atividades de lazer e esporte. Além disso, as oficinas de
formação inicial, qualificando os participantes para o exercício de um trabalho, apesar de
não resolverem os problemas estruturais da sociedade relacionados ao desemprego,
contribuem para a construção de um sentimento de auto-estima pela possibilidade de
desempenho de uma atividade profissional.
Solidariedade (ética da cooperação):
A questão da solidariedade passa pela adoção de uma forma cooperativa de
convivência e deriva da autonomia. O indivíduo autônomo é aquele capaz de conviver com
diferentes pontos de vista existentes na sociedade e, mesmo assim, situar-se de maneira
consciente e independente nesse contexto, agindo de maneira a colaborar para o bem
comum. Para compreender esse conceito é necessário que se esclareça a diferença daquilo
que a teoria piagetiana denomina relação de coação e relação de cooperação.
Para estimular relações de cooperação é necessário que a educação se fundamente no
cultivo do respeito mútuo, na liberdade de expressão de pontos de vista, na construção
coletiva das regras e na escolha racional das próprias ações. Dessa forma contribui-se para a
formação de cidadãos que não se restrinjam a obedecer às regras e agir como a maioria, sem
refletir criticamente sobre os próprios valores e atos e sobre os do seu ambiente social, mas
que se posicionem de maneira responsável frente às situações que desafiam sua capacidade
de decisão.
A ética da solidariedade enfatiza o caráter comunitário e coletivo do processo
educacional. A abertura das escolas aos finais de semana para receber pessoas da
comunidade que irão participar de diversas atividades constitui-se, por si só, um exercício de
democracia, de acolhimento das diferenças. Um ambiente organizado nessas bases propicia
aos jovens e demais participantes das oficinas a oportunidade de dizerem o que pensam
sobre questões relacionadas ao seu cotidiano e de receberem com flexibilidade as
observações do grupo. Isso só é possível se ele sentir que é valorizado e respeitado como
indivíduo, que a escola que se abre para recebê-lo é o local em que a cooperação e o diálogo
são utilizados como instrumentos da democracia.
O trabalho como meio de transformação do homem e da sociedade:.Ter um trabalho tornou-se, na sociedade moderna, fonte de auto-estima,
desenvolvimento ético, cognitivo e de socialização do indivíduo. A ausência de emprego
e a impossibilidade de manter a si e a própria família podem gerar um sentimento de
desvalorização que afeta negativamente a maneira como os indivíduos vêem a si
mesmos e aqueles com os quais convivem.
No atual contexto nacional, como reflexo do cenário de mundo industrialmente
desenvolvido e globalizado, não há trabalho para todos, o que exclui um enorme número
de famílias do acesso à maioria dos bens e serviços existentes na sociedade. Muitos
daqueles que encontram trabalho são de tal forma mal remunerados que permanecem
em situação bem próxima à daqueles que experimentam o desemprego. Os jovens filhos
das famílias das classes populares, sem acesso ao mínimo para uma vida digna, muitas
vezes adotam comportamentos violentos como forma de resposta à agressão de que se
sentem alvo.
O Programa Escola Aberta, sem a pretensão de resolver o problema do desemprego
que se origina de problemas econômicos estruturais da nossa sociedade, busca contribuir
para o fortalecimento da auto-estima dos moradores das comunidades em que se
encontram as escolas participantes, oferecendo, por meio de cursos de formação inicial,
a oportunidade de aprendizagem de um trabalho. Essa possibilidade significa, para
muitas pessoas, uma forma de complementar a renda familiar e de sentir-se capaz de
melhorar a própria situação de vida. Assim, as pessoas da comunidade têm a
oportunidade de aprender uma atividade profissional com outros moradores locais que
disponibilizam suas habilidades, o que favorece também a aproximação entre pessoas
interessadas em uma mesma atividade para a criação de grupos de trabalho.
Conclui-se que a comunidade será beneficiada pelos seguintes resultados: melhora da
auto-estima de indivíduos que antes se sentiam sem valor profissional, oferta de mais
serviços, além da redução do tempo livre investido em atitudes prejudiciais ao
patrimônio e ao bem-estar coletivo.
Respeito à diversidade: cultural, étnica, lingüística, religiosa, de orientação
sexual, de classe social:
Uma educação que se fundamente em ideais democráticos deve oferecer
possibilidade de convergência das diferenças, criando um ambiente em que a tolerância
e o diálogo estejam presentes ao lado do respeito à expressão das diferenças de
identidade. A compreensão de tais diferenças como resultados de uma construção
histórica que se dá nas relações sociais e políticas e de padrões culturais instituídos pelos
grupos humanos como argumento para dominação do outro, permite a convivência com
outro a partir de uma atitude mais inclusiva.
A escola é um espaço de convivência dos diferentes e, por isso mesmo, propícia à
abordagem das questões motivadoras de conflitos. Nesse sentido, o Programa Escola
Aberta, ao oferecer oficinas variadas para as pessoas da comunidade independentemente
da faixa etária, abriga uma gama de heterogeneidade que não pode ser ignorada e que
deve ser transformada em vantagem para a coletividade.
O que aqui se propõe não é transformar uma oficina de corte de cabelo, por
exemplo, em momento de discussão sobre o respeito à diversidade, perdendo-se o foco
no objetivo da atividade. Entretanto, é possível chamar a atenção dos participantes para a
necessidade de respeito à diversidade de orientação sexual caso um homossexual deseje
participar e a turma se comporte de forma discriminatória..As atividades do programa, portanto, são ricas de oportunidades para que se reflita
sobre a qualidade da relação que cada um estabelece com o outro. Dessa forma a
comunidade pode ser beneficiada pela aprendizagem de formas mais pacíficas, mais
democráticas e inclusivas de convivência, a partir do rompimento com preconceitos e da
reflexão sobre os valores adotados como padrões._
___
Preservação do meio ambiente (patrimônio natural e construído):
O conceito de meio ambiente, durante muito tempo, esteve relacionado apenas ao
que se convencionou chamar meio “natural”, ou seja, aos animais, plantas, mares e
florestas, entre outros. Atualmente já se compreende que as áreas urbanas e os seres
humanos também são integrantes do meio ambiente.
A concepção dicotômica entre ser humano e meio ambiente produz uma atitude de
exploração dos recursos naturais com vistas à promoção do que se convencionou
denominar desenvolvimento. Os modelos científico e econômico preponderantes
preconizam a dominação da natureza pelo homem e, ao longo da história, sedimentaram
uma visão antropocêntrica da educação, ou seja, a idéia de que o homem deve dominar a
natureza para libertar a si mesmo e para aprimorar a ciência e a técnica úteis à sua
sobrevivência. Nesse cenário, o ser humano é considerado o centro de tudo e todas as
outras formas de vida existem em função dele, para possibilitar o aprimoramento da
técnica e da ciência úteis à sua sobrevivência.
Conforme o economista Henri Acselrad (2000), “a degradação do meio ambiente é,
via de regra, um processo de destruição de modos de vida e do direito à diversidade
cultural de relacionamento das comunidades com a natureza”. Essa degradação resulta
da exploração indiscriminada dos recursos decorrente do desenvolvimento industrial,
mas também da ação violenta de indivíduos contra o patrimônio público natural e
construído. Essa ação resulta, muitas vezes, do sentimento de estar excluído do acesso
aos benefícios sociais.
A questão ambiental refere-se à maneira como se dá a relação entre a sociedade e a
natureza em seu sentido mais amplo, o que inclui a relação entre os seres humanos.
Uma ação educativa com foco na preservação ambiental é aquela que busca, mais
que promover o uso racional dos recursos naturais, promover uma mudança de valores,
uma visão mais solidária de mundo fundada numa forma responsável de interagir com
todas as formas de vida existente a partir do reconhecimento da interdependência que há
entre elas. Como conseqüência, deixa-se de educar para a competitividade a partir da
percepção de que todos somos frutos da natureza sobre a qual erigimos a sociedade e
que abandonamos como recurso já explorado que deve se reconstituir sozinho, depois de
conquistarmos o conforto da tecnologia que facilita nossos processos de comunicação e
nossa sobrevivência. Nesse modo de pensar a relação com o meio ambiente, promove-se
a leitura crítica do contexto social que nos incentiva ao consumo abundante e
inconseqüente, ao invés de nos estimular ao cultivo de atitudes de reutilização,
restauração e reciclagem dos bens que criamos a partir dos recursos naturais.
Assim, o sentido da adoção desse princípio pelo Programa Escola Aberta reside nos
seguintes aspectos:
1. A proposta do programa estabelece uma relação de pertencimento entre escola e
comunidade, o que estimula uma atitude de cuidado em relação ao patrimônio coletivo
que é o espaço físico da escola, reduzindo as atitudes de depredação..2. As oficinas de formação inicial para o trabalho são excelentes oportunidades de
discussão sobre como a ação profissional consciente pode evitar danos ao patrimônio
natural e ao construído, colaborando para a preservação da qualidade de vida, uma vez
que as condições do ambiente influenciam as condições de trabalho dos grupos
humanos.
3. As demais oficinas também oferecem oportunidade para uma tomada de
consciência da forma como se dá o relacionamento das pessoas entre si e com o
ambiente.
Referências bibliográficas
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Sindical e Defesa do Meio Ambiente: o Debate Internacional, editada em cooperação
pelo Projeto Meio Ambiente e Democracia do IBASE – Instituto Brasileiro de Análises
Sociais e Econômicas, pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano da UFRJ –
Universidade Federal do Rio de Janeiro – IPPUR/UFRJ, com apoio da Central Única do
Trabalhadores do Rio de Janeiro – CUT/RJ, através de sua Comissão de Meio Ambiente.
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terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares
nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998. 174 p.
6. BRÜGGER, Paula.Educação ou adestramento ambiental? 2ª ed., revisada e ampliada.
Florianópolis:Letras Contemporâneas, 1999.
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8. MOCHCOVITCH, Luna Galano. Gramsci e a escola. São Paulo: Ática, 1988.
9. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia
crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyla, 1985.
10. LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Piaget, Vygotski, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. 14ª ed. São Paulo: Summus, 1992..11. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Diversidade na
educação: reflexões e experiências/ Coordenação: Marise Nogueira Ramos, Jorge
Manoel Adão, Graciete Maria Nascimento Barros.Brasília: Semtec,2003.
12. SNYDERS, Georges. A alegria na escola, São Paulo: Manole, 1988.
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1984.
14. VIGOTSKY, L. e LEONTIEV. A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.
Trad. De Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone/Editora da Universidade de São
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16. SILVA, Josué Pereira.A crise da sociedade do trabalho. In Lua Nova, n. 35 – 1995. p.
17.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Introdução.
Este documento propõe-se a clarificar os princípios pedagógicos subjacentes ao
Programa Escola Aberta: Educação, Cultura, Esporte e Trabalho para a Juventude, criado
pela RESOLUÇÃO/CD/FNDE/N.º052, DE 25 DE OUTUBRO DE 2004.
A referida resolução leva em consideração “a importância de se ampliar o escopo das
atividades da escola para promover a melhoria da qualidade da educação no país, de se
promover maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de
profissionais que atuam nas escolas e a necessidade de redução da violência e da
vulnerabilidade socioeconômica nas comunidades escolares”.
Ao lado disso, ressaltem-se o objetivo geral e os objetivos específicos do programa,
assim colocados:
_ Objetivo geral:
Contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de
uma cultura de paz.
_ Objetivos específicos:
Promover e ampliar a integração entre escola e comunidade
Ampliar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania
Contribuir para a redução das violências na comunidade escolar
Espera-se, portanto, que o programa terá como resultados o fortalecimento da relação
entre a escola e a comunidade escolar, bem como a ampliação das oportunidades de acesso a
espaços de promoção da cidadania.
É necessário explicitar que a expressão “comunidade escolar” aqui referida tem o
sentido atribuído pela literatura educacional; inclui, portanto, diretores, coordenadores,
professores, assistentes educacionais, pais, alunos e comunidade onde a escola está inserida.
Assim, embora os profissionais da escola não sejam obrigados a participar das atividades
que se desenvolvem durante os finais de semana, abre-se a possibilidade de aproximação
entre o cotidiano da escola e a vida da comunidade, transformando o espaço físico da escola
em local de convivência e aprendizagem para as famílias que habitam o bairro em que a
escola se encontra.
Quanto à expressão “qualidade da educação”, entende-se aqui não como aumento da
maturidade intelectual desenvolvida a partir da aprendizagem de conhecimentos específicos
– científicos. A qualidade de educação aqui será entendida de forma mais ampla, como
formação para a cidadania, encontrando respaldo na literatura científica e legislação.
Uma outra expressão a ser mencionada é “cidadania”, entendida aqui como objetivo
geral (legal e teórico) da educação básica e resultado de acesso a diversas políticas públicas
– relativas a direitos sociais – que carecem de espaço para sua oportunização. A escola pode.tornar-se, assim, espaço para o desenvolvimento de ações sociais comunitárias, de realização
de atividades que valorizem a cultura local e atendam a necessidades da comunidade.
Também se faz necessário esclarecer que a utilização do plural para a palavra
“violência” refere-se ao fato de que o programa não tem a pretensão de obter a redução da
violência urbana em sentido amplo mas, sim, resultados no que se refere a algumas
violências ocorridas no ambiente em que as atividades são desenvolvidas: depredação da
escola; furto, violência física e verbal, além de outras. O programa pode contribuir para a
ressignificação da escola pela comunidade e para a construção do pertencimento por alguns
alunos, mais especificamente, para grupos de alunos diretamente ligados a fenômenos de
violência escolar como reação ao fracasso na aprendizagem e à violência simbólica exercida
pela escola.
Definiram-se, para a consecução dos objetivos, os tipos de oficinas abaixo
explicitados em linhas gerais:
1. Oficinas planejadas a partir da pesquisa que o coordenador escolar realizará na
comunidade, identificando os interesses e necessidades dos moradores. As
oficinas podem ser de diversas áreas como cultura/artes, esporte e lazer,
comunicação, saúde, informática, trabalho e outras (reforço escolar, idiomas,
conteúdos variados).
2. Oficinas fomentadas pelo MEC, com o objetivo de contribuir para o
reconhecimento e a valorização da diversidade cultural nacional, o enfrentamento
da discriminação e do preconceito, o desenvolvimento da cidadania e do
protagonismo juvenil. Serão realizadas , entre outras e sempre que possível,
oficinas de direitos humanos e cidadania, diversidade e leituração.
Dessa forma, o Programa Escola Aberta busca contribuir para a construção da
cidadania consciente, responsável e participante, favorecendo a inclusão sociocultural
(particularmente do jovem estudante da educação básica das escolas públicas), a diminuição
da violência e da vulnerabilidade socioeconômica e, por extensão, a promoção da paz e da
melhoria da qualidade de vida da população. Pretende, ainda, transformar a escola em um
ambiente mais atuante e presente na vida dos jovens e suas comunidades, promovendo
maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de profissionais que
atuam nas escolas, além de contribuir para a complementação de renda das famílias.
Aspectos pedagógicos.Inicialmente abordados os objetivos do programa e os conceitos neles registrados, o
documento prossegue buscando explicitar os eixos estruturantes e os princípios da linha
pedagógica do Programa Escola Aberta. Essa explicitação considera que as oficinas são,
mais que momentos de apropriação de saberes, oportunidades para educar, para promover
reflexões sobre valores importantes para a convivência tão perpassada por diferenças nem
sempre bem administradas pelos grupos sociais.
Definir a linha pedagógica e os eixos estruturantes do Programa Escola Aberta
implica refletir sobre os objetivos e a intencionalidade político-pedagógica da ação
educativa social proposta. Não fazê-lo pode significar a permanência no âmbito do
pensamento espontâneo e do saber fazer desprovido de reflexão, impedindo a articulação da
prática com a teoria que lhe garante o sentido.
O programa busca contribuir para a formação da cidadania e a paz social, mediante a
inclusão e a formação profissional inicial dos jovens e de outras pessoas moradoras das
comunidades em situação de vulnerabilidade. Embora não garanta a colocação no mercado
de trabalho, o desenvolvimento de uma habilidade contribui para a construção de uma
imagem positiva de si e aumenta as chances de obtenção de um complemento da renda
familiar. Perceber-se como cidadão detentor de valor, capaz de contribuir para a sociedade,
de apropriar-se de um saber profissional e de prover o próprio sustento, promove o
desenvolvimento da auto-estima dos indivíduos, oferecendo alternativas à delinqüência e à
transgressão das normas de uma sociedade da qual se sentem excluídos.
Ao lado disso, a proposta permite que seja feito um aporte da tese da
“desescolarização” da sociedade, no sentido de se valorizar os saberes da comunidade e o
reconhecimento de que a aprendizagem ocorre freqüentemente nas trocas sociais, de
maneira informal, assistemática, no tempo de lazer que é o tempo propício à criatividade.
Estão implícitas a denúncia da burocratização das relações sociais e das deficiências da
escola e a busca de superar-se a concepção segundo a qual só a escola ensina, só o que se
aprende na escola (de maneira formal) é válido para a vida. Ivan Illich (1973) afirmou que a
educação só seria democrática se realizada fora da escola, por meio da disponibilização a
todas as pessoas, de espaços como bibliotecas, laboratórios, jardins botânicos bem como de
máquinas,computadores, entre outros recursos. Além disso, o autor propunha o fim daquilo
que ele denominou monopólio profissional, garantindo a qualquer pessoa o direito de
ensinar ou exercer o talento conforme a necessidade da sociedade. Preconizou a substituição
da escola por “redes espontâneas de ensinar-e-aprender” e apresentou um convite a “que
desapareçam o professor perito, a avaliação, a diretividade, o diploma, a presença
obrigatória, os pré-requisitos de entrada, os programas pré-estabelecidos...”. Conforme
Libâneo (1985), seguindo a linha dessa proposta, no Brasil, na década de 80, o escritor
Miguel Arroyo Gonzales criticou o esforço para escolarizar os trabalhadores, dizendo que a
mensagem implícita era “não há salvação fora da escola”..Entretanto, a tese da desescolarização carece de uma análise mais profunda da
função da escola na vida das classes populares. Para Gramsci apud Mochcovitch (1988),
intelectual e ativista político italiano, o ser humano necessita da educação para ser livre; essa
libertação (intelectual, moral e social) significa a superação da divisão da sociedade em
classes sociais antagônicas e se efetiva a partir do acesso aos conhecimentos historicamente
produzidos e acumulados e da formação do indivíduo como sujeito de seu próprio destino
histórico. A escola, então, é o local em que devem se articular o saber e o fazer, a produção
intelectual e o saber advindo do ambiente social;_ lugar, portanto, em que se questiona
criticamente os modos de pensar, agir, sentir e atuar .
Gramsci considerou que a cultura de massa é ambivalente, apresentando-se, a um só
tempo, como elo saudável entre as pessoas e risco de visão fragmentada de mundo. Embora
reconheça que a função pedagógica não é exercida apenas pela escola__ mas também pela
família, pelas instituições culturais, por associações diversas e pela mídia, o filósofo italiano
considerou que_ o sentido pedagógico se faz mais evidente na escola e que esta deve ser
contextualizada à dinamicidade econômica, social, cultural e histórica da sociedade. A
escola é, portanto, a um só tempo, lugar de ensino e difusão do conhecimento, instrumento
para o acesso das camadas populares ao saber elaborado e meio educativo de socialização no
mundo social adulto.
Não se pretende, com a apresentação desses argumentos, afirmar que o Programa
Escola Aberta tenha cunho eminentemente pedagógico, que interfira diretamente no
processo de ensino e aprendizagem que ocorre nas aulas regulares das escolas públicas, uma
vez que as oficinas são realizadas nos finais de semana, os coordenadores escolares são
pessoas ligadas à comunidade, os participantes das oficinas nem sempre são alunos da
escola e que os chamados “oficineiros” não são, obrigatoriamente, professores. Entretanto, o
programa contribui para uma ressignificação do espaço escolar e para o enriquecimento da
concepção de escola elaborada pelos sujeitos envolvidos quando abre suas portas à
comunidade no final de semana para atividades que não sejam necessariamente vinculadas
às disciplinas, possibilitando aos professores e alunos vivenciar o ambiente escolar de uma
forma mais livre das imposições curriculares e valorizando as características culturais e as
demandas da comunidade. A escola tem a oportunidade de atualizar, assim, a sua
potencialidade como lugar da alegria cultural, como propunha George Snyders (1988): a
alegria que resulta do contato com as realidades da sociedade, do ser humano e do universo,
da construção da solidariedade por meio do acesso à cultura elaborada em sua relação
dialética com a cultura de massa. Assim, a proposta do programa não prescinde do espaço
em que se dá a instrução institucionalizada que estimula o desenvolvimento a partir da
construção coletiva do conhecimento, mediada pelos instrumentos resultantes da história
humana. Reconhece, entretanto, o valor das trocas sociais para a construção do
conhecimento, o que precede e extrapola as paredes escolares.
A partir da leitura de Vygotsky (1984) depreende-se que o patrimônio material e
simbólico da humanidade consiste no conjunto de valores, conhecimentos, sistemas de
representação, construtos materiais, técnicas, formas de pensar e de se comportar que a
humanidade construiu ao longo de sua história. Nesse sentido, a proposta do Programa
Escola Aberta de valorizar os talentos locais das comunidades envolvidas, trazendo-os para
o espaço escolar e disponibilizando-os para os moradores do lugar, expressa respeito pela
heterogeneidade, pela diversidade presente em qualquer grupo humano, amalgamando.diversas histórias pessoais, diferentes níveis de conhecimento, experiências profissionais e
valores.
Um outro aspecto do programa é a relação com a questão dos direitos humanos.
Longe de ter a pretensão de solucionar problemas estruturais do país, busca-se contribuir
para que as pessoas envolvidas nas ações do programa percebam-se como sujeito de direitos,
requisito do exercício da cidadania. Pressupõe-se que a apropriação do espaço escolar pela
comunidade e a abordagem de temas variados, relacionados à realidade concreta do
cotidiano, promovam uma postura de valorização da própria identidade, de defesa dos
direitos conferidos pela ordem jurídica vigente e do desejo de participação na busca de
criação de novos mecanismos que contemplem direitos ainda não considerados. A escola,
espaço sociopolítico, é o ambiente adequado para a transformação da convivência em
prática de direitos, onde cada um se valorize e respeite o outro.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza, em seu artigo XXVI, que
“A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e
grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da
manutenção da paz.” Além disso, no artigo XXVII, afirma que “Toda pessoa tem o direito
de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do
processo científico e de seus benefícios”. As atividades do Programa Escola Aberta estão em
consonância com esses ideais, uma vez que acolhem as expressões da comunidade,
estimulando a convivência pacífica, a aceitação do outro com suas características, além de
promover a socialização do conhecimento e dos valores culturais.
A partir do acima exposto, há a percepção de grandes temas que, dado o seu caráter
transversal em relação às áreas de atuação do programa, constituem a proposta dos seguintes
eixos estruturantes:
_ Educação
_ Cidadania
_ Inclusão social
Assim, a proposta que aqui se apresenta é fundamentada nas seguintes considerações:
1. Educação:
O programa tem como aspectos preponderantes questões sociais. Entretanto, e até
mesmo por isso, a intencionalidade educativa necessariamente está presente na proposta,
pois não se concebe como ação suficiente apenas retirar os jovens das ruas e oferecer-lhes
atividades variadas sem relacioná-las ao contexto sociopolítico e econômico em que eles se
encontram e às situações concretas das experiências que eles vivenciam e sem promover
uma reflexão sobre os valores que adotam. Reduzir a educação à escolarização corresponde
a ignorar que ela está presente nas expressões culturais e sociais dos grupos humanos.
As oficinas realizadas nas escolas podem pertencer a áreas diversas como cultura,
artes, esporte, lazer, saúde, comunicação, informática, entre outras. Além disso, podem ter
objetivos de formar para o trabalho, recrear e entreter, informar e ensinar. É inegável que
ocupar os jovens com tais atividades, evitando o ócio mal empregado, colabora para a
redução da delinqüência juvenil. Entretanto, realizá-las como meras atividades para
preenchimento de tempo dos jovens é perder uma grande oportunidade: a de intervir de
maneira concreta na qualidade das reflexões e interações sociais das comunidades
envolvidas, por meio da transformação dos hábitos de convivência..Educar é uma ação muito mais abrangente do que ensinar, do que transmitir
conhecimentos; envolve reflexão sobre os valores implícitos no conhecimento construído e
nas atitudes adotadas. Conforme a LDB, Art. 1º , “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais.” Portanto, o Programa Escola Aberta, ao permitir à
comunidade o acesso às dependências escolares para a realização de variadas atividades,
busca aproximar as instâncias formadoras dos jovens, contribuindo para a construção de
vínculos que venham a se traduzir em participação na vida escolar diária, para além dos
finais de semana.
Para a consecução dessa proposta, faz-se necessária a definição de princípios educativos
norteadores da escolha das oficinas e da abordagem dos seus conteúdos. Assim, as oficinas
serão, ao mesmo tempo, momentos propícios ao desenvolvimento de habilidades e
oportunidades para reflexão, à luz da ética, sobre a diversidade de valores e comportamentos
presentes nos grupos humanos.
Aqui é oportuno lembrar que o MEC já propôs a discussão dos temas transversais, todos
de cunho ético-moral-valorativo. A proposta pedagógica aqui colocada elege, dentre os
temas, alguns princípios cujo sentido estão mais vinculados às características do programa.
Não se trata de impor às escolas e comunidades a definição das oficinas; elas devem ser
fruto das necessidades e interesses das comunidades, com exceção daquelas oferecidas pelas
equipes das secretarias de educação. Também não se espera que os oficineiros tenham,
necessariamente, uma postura de profissionais da educação; entretanto, como agentes
formadores, orientados pelos coordenadores escolares e temáticos, eles podem incluir os
temas transversais em suas abordagens sempre que as características específicas das oficinas
permitirem. Além disso, é vital que coordenadores escolares e oficineiros, ao definirem as
oficinas, planejem a ação de forma a contemplar a intencionalidade educativa.
Dessa forma, se a comunidade solicita, por exemplo, oficina de uma dança regional cuja
sensualidade seja flagrante, pode-se aproveitar o momento para abordar temas como
sexualidade, respeito a si e ao outro, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis,
entre outros.
Estará contemplado, assim, o aspecto educativo presente em todas as atividades do
programa.
2. Cidadania: _
Numa sociedade de classes, falar em cultura da paz só faz sentido quando se assume que
a violência tem origem na desigualdade social decorrente da má distribuição de renda, que
submete a classe popular à marginalização, à exclusão. Assim, o programa, que se
pretende transformar em política pública, deve ter como norte a promoção da cidadania.
A instituição-escola, ao invés de funcionar como instrumento reprodutor da realidade
em que predominam os interesses hegemônicos como verdades universais e absolutas,
precisa oferecer espaço para a reflexão crítica e a criatividade, a fim de contribuir para a
construção e a reconstrução da realidade por meio da redistribuição: das riquezas, dos
saberes historicamente construídos e, conseqüentemente, dos acessos.
Nesse espaço privilegiado que é a escola, por meio das ações desenvolvidas, nos moldes
de oficinas, nas diversas áreas do conhecimento, o programa busca possibilitar o debate e o
diálogo que são os caminhos que levam à consciência crítica, ética, política, de identidade.coletiva e individual, centrando o trabalho no processo de conquista e organização da
cidadania.
As oficinas de esporte, por exemplo, são mais do que trabalhar regras e técnicas
desportivas, habilidades físicas e lazer. Configuram-se espaços de discussão quanto à
postura ética, ao senso de equipe, ao respeito ao adversário e demais temas afins.
Dessa mesma forma, as oficinas de formação inicial para o trabalho, também são mais
do que circunstâncias adequadas à aprendizagem e ao aprimoramento de um ofício,
tornando-se oportunidades de reflexão a respeito das relações sociais e de âmbito
profissional, dos direitos e deveres legalmente instituídos, das perspectivas profissionais e
inúmeras outras questões.
Ainda, a título exemplificativo, as oficinas culturais das mais diversas linguagens (teatro,
dança, pintura) são mais do que acesso a determinada expressão, são possibilidades de
estabelecimento de relação dialógica entre o erudito e o popular; mais ainda, de
desmistificação do erudito e universal e de resgate e valorização do popular e local.
Também são dignas de menção as oficinas de leituração, ao estimular e consolidar o
hábito da leitura a partir do letramento de jovens e adultos, bem como as de direitos
humanos e cidadania, ao propor a reflexão e a vivência da cultura da paz, da mediação de
conflitos, da mobilização social e do fortalecimento da capacidade de organização das
juventudes.
O exercício de cidadania proposto pelo Programa Escola Aberta passa, então, pela
democratização do espaço público que é a escola, pela relação de pertencimento que se
estabelece entre a comunidade e a instituição, estimulando a participação na escolha de
novas oficinas, bem como pela ressignificação do espaço escolar que possibilita o encontro
entre o saber formal e o informal e passa a abrigar diversas formas de expressão e de
convivência.
3. Inclusão social:
O conceito de inclusão social relaciona-se ao acesso de todos aos benefícios que a
sociedade puder oferecer. Baseia-se no respeito às diferenças, no exercício da cidadania e na
dignidade humana. Portanto, refere-se a questões como igualdade de acesso a bens,
tecnologias, informações e serviços existentes na sociedade, bem como valorização das
expressões culturais das comunidades, liberdade de credo religioso, respeito à diversidade
de raça, gênero e orientação sexual. É a partir do princípio do respeito à diversidade que se
firma o conceito de inclusão social.
Ainda há no Brasil um grande número de pessoas sem acesso à educação escolar.
Além disso, ainda não é universalizado, em nosso país, o acesso aos espaços sociais nos
quais se socializa e se cria o conhecimento.
O Programa Escola Aberta, consciente de que o sistema educacional brasileiro reflete
as desigualdades sociais, propõe que a escola seja o lócus de conjunção das diferenças
presentes nas comunidades, buscando atender os grupos sociais conforme seus interesses e
necessidades e, ainda, possibilitar o desenvolvimento de habilidades profissionais, com
vistas a contribuir para uma futura geração de renda e à superação das limitações sociais
impostas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para isso, valoriza os talentos de
pessoas da comunidade que colaboram como oficineiros, estimula a participação da
comunidade nas atividades realizadas nos finais de semana e mantém aberta a possibilidade
de que professores regulares da escola participem das oficinas, vivenciando a informalidade.educativa que se pretende seja propícia à criatividade, à alegria, à expressão cultural dos
jovens participantes e à socialização em momentos de lazer e esporte
As oficinas se constituem, então, espaços de inclusão dos interesses, necessidades e
linguagens das juventudes, bem como de acolhimento às diversas formas de expressão
cultural, momentos propícios ao exercício de democracia, por meio da aprendizagem de
como administrar as diferenças nas relações interpessoais e oportunidades para o exercício
da solidariedade do respeito aos limites entre os próprios direitos e os alheios.
Vinculados estreitamente a esses eixos e a partir da proposta de transversalidade,
propõem-se os seguintes princípios a serem observados no planejamento das oficinas e nas
abordagens dos seus conteúdos:
_ Solidariedade (ética da cooperação)
_ Respeito à diversidade: cultural, étnica, lingüística, religiosa, de orientação sexual,
de classe social
_ O trabalho como meio de transformação do homem e da sociedade
_ Preservação do meio ambiente (patrimônio natural e construído)
_ Autonomia
A abordagem transversal dos princípios sugeridos pressupõe que é possível
estabelecer uma relação entre as questões da vida real e os conhecimentos específicos
sistematizados, pois os temas transversais trazem para a aprendizagem um sentido social ao
tratar da relação com os outros indivíduos. Além disso, trazem a vantagem de não requerer
dos oficineiros que interrompam as oficinas para a sua abordagem, pois ao se tratar, por
exemplo, das técnicas de panificação ou de uma coreografia é possível dialogar sobre
cooperação, respeito, ética, entre outras questões.
Não se trata de impor aos participantes das oficinas valores escolhidos por aqueles
que planejam as atividades, mas de promover uma discussão e estimular a escolha pessoal
fundada em reflexão sobre as opções de comportamento, enfrentando a discriminação e o
preconceito.
Os princípios sugeridos estão abaixo explicitados em sua pertinência às
características e objetivos do programa:
Autonomia:
A questão da autonomia do ser humano não pode ser entendida sem que se considere
o contexto sócio-cultural em que ele vive, o que impõe limitações à sua livre ação,
condicionando-a às circunstâncias históricas, religiosas, culturais e econômicas. Existe,
entretanto, uma margem de atuação em que o ser humano faz uso da vontade, da consciência
e da intenção.
Nesse sentido, o indivíduo é capaz de reinterpretar a sua cultura, de recriá-la com
base em um raciocínio comparativo entre a sua e as demais culturas existentes. Além disso,
apesar de ser social, o indivíduo tem a sua trajetória particular de vida ao longo da qual
desenvolve os processos psicológicos que lhe possibilitam construir significados e utilizar os
dados da sua cultura como instrumentos para pensar o mundo e nele agir.
Dessa forma, a autonomia, que pode ser intelectual e moral, manifesta-se, por
exemplo, quando o indivíduo é capaz de refletir de forma madura sobre uma questão e agir
de maneira contrária às tradições da sua sociedade..Esse amadurecimento é estimulado por uma educação que não se fundamente em
relações autoritárias, mas que, ao contrário, permita a livre discussão de pontos de vista, a
expressão da discordância, para que o indivíduo possa reestruturar seu sistema por meio do
contato com a diversidade de informações encontradas em seu meio social e físico.
O Programa Escola Aberta colabora para a construção dessa autonomia ao estimular
que a escola seja lugar de confluência das expressões culturais da comunidade, ao promover
nesse espaço a discussão sobre temas da atualidade pertinentes à vida da comunidade e ao
possibilitar a convivência em atividades de lazer e esporte. Além disso, as oficinas de
formação inicial, qualificando os participantes para o exercício de um trabalho, apesar de
não resolverem os problemas estruturais da sociedade relacionados ao desemprego,
contribuem para a construção de um sentimento de auto-estima pela possibilidade de
desempenho de uma atividade profissional.
Solidariedade (ética da cooperação):
A questão da solidariedade passa pela adoção de uma forma cooperativa de
convivência e deriva da autonomia. O indivíduo autônomo é aquele capaz de conviver com
diferentes pontos de vista existentes na sociedade e, mesmo assim, situar-se de maneira
consciente e independente nesse contexto, agindo de maneira a colaborar para o bem
comum. Para compreender esse conceito é necessário que se esclareça a diferença daquilo
que a teoria piagetiana denomina relação de coação e relação de cooperação.
Para estimular relações de cooperação é necessário que a educação se fundamente no
cultivo do respeito mútuo, na liberdade de expressão de pontos de vista, na construção
coletiva das regras e na escolha racional das próprias ações. Dessa forma contribui-se para a
formação de cidadãos que não se restrinjam a obedecer às regras e agir como a maioria, sem
refletir criticamente sobre os próprios valores e atos e sobre os do seu ambiente social, mas
que se posicionem de maneira responsável frente às situações que desafiam sua capacidade
de decisão.
A ética da solidariedade enfatiza o caráter comunitário e coletivo do processo
educacional. A abertura das escolas aos finais de semana para receber pessoas da
comunidade que irão participar de diversas atividades constitui-se, por si só, um exercício de
democracia, de acolhimento das diferenças. Um ambiente organizado nessas bases propicia
aos jovens e demais participantes das oficinas a oportunidade de dizerem o que pensam
sobre questões relacionadas ao seu cotidiano e de receberem com flexibilidade as
observações do grupo. Isso só é possível se ele sentir que é valorizado e respeitado como
indivíduo, que a escola que se abre para recebê-lo é o local em que a cooperação e o diálogo
são utilizados como instrumentos da democracia.
O trabalho como meio de transformação do homem e da sociedade:.Ter um trabalho tornou-se, na sociedade moderna, fonte de auto-estima,
desenvolvimento ético, cognitivo e de socialização do indivíduo. A ausência de emprego
e a impossibilidade de manter a si e a própria família podem gerar um sentimento de
desvalorização que afeta negativamente a maneira como os indivíduos vêem a si
mesmos e aqueles com os quais convivem.
No atual contexto nacional, como reflexo do cenário de mundo industrialmente
desenvolvido e globalizado, não há trabalho para todos, o que exclui um enorme número
de famílias do acesso à maioria dos bens e serviços existentes na sociedade. Muitos
daqueles que encontram trabalho são de tal forma mal remunerados que permanecem
em situação bem próxima à daqueles que experimentam o desemprego. Os jovens filhos
das famílias das classes populares, sem acesso ao mínimo para uma vida digna, muitas
vezes adotam comportamentos violentos como forma de resposta à agressão de que se
sentem alvo.
O Programa Escola Aberta, sem a pretensão de resolver o problema do desemprego
que se origina de problemas econômicos estruturais da nossa sociedade, busca contribuir
para o fortalecimento da auto-estima dos moradores das comunidades em que se
encontram as escolas participantes, oferecendo, por meio de cursos de formação inicial,
a oportunidade de aprendizagem de um trabalho. Essa possibilidade significa, para
muitas pessoas, uma forma de complementar a renda familiar e de sentir-se capaz de
melhorar a própria situação de vida. Assim, as pessoas da comunidade têm a
oportunidade de aprender uma atividade profissional com outros moradores locais que
disponibilizam suas habilidades, o que favorece também a aproximação entre pessoas
interessadas em uma mesma atividade para a criação de grupos de trabalho.
Conclui-se que a comunidade será beneficiada pelos seguintes resultados: melhora da
auto-estima de indivíduos que antes se sentiam sem valor profissional, oferta de mais
serviços, além da redução do tempo livre investido em atitudes prejudiciais ao
patrimônio e ao bem-estar coletivo.
Respeito à diversidade: cultural, étnica, lingüística, religiosa, de orientação
sexual, de classe social:
Uma educação que se fundamente em ideais democráticos deve oferecer
possibilidade de convergência das diferenças, criando um ambiente em que a tolerância
e o diálogo estejam presentes ao lado do respeito à expressão das diferenças de
identidade. A compreensão de tais diferenças como resultados de uma construção
histórica que se dá nas relações sociais e políticas e de padrões culturais instituídos pelos
grupos humanos como argumento para dominação do outro, permite a convivência com
outro a partir de uma atitude mais inclusiva.
A escola é um espaço de convivência dos diferentes e, por isso mesmo, propícia à
abordagem das questões motivadoras de conflitos. Nesse sentido, o Programa Escola
Aberta, ao oferecer oficinas variadas para as pessoas da comunidade independentemente
da faixa etária, abriga uma gama de heterogeneidade que não pode ser ignorada e que
deve ser transformada em vantagem para a coletividade.
O que aqui se propõe não é transformar uma oficina de corte de cabelo, por
exemplo, em momento de discussão sobre o respeito à diversidade, perdendo-se o foco
no objetivo da atividade. Entretanto, é possível chamar a atenção dos participantes para a
necessidade de respeito à diversidade de orientação sexual caso um homossexual deseje
participar e a turma se comporte de forma discriminatória..As atividades do programa, portanto, são ricas de oportunidades para que se reflita
sobre a qualidade da relação que cada um estabelece com o outro. Dessa forma a
comunidade pode ser beneficiada pela aprendizagem de formas mais pacíficas, mais
democráticas e inclusivas de convivência, a partir do rompimento com preconceitos e da
reflexão sobre os valores adotados como padrões._
___
Preservação do meio ambiente (patrimônio natural e construído):
O conceito de meio ambiente, durante muito tempo, esteve relacionado apenas ao
que se convencionou chamar meio “natural”, ou seja, aos animais, plantas, mares e
florestas, entre outros. Atualmente já se compreende que as áreas urbanas e os seres
humanos também são integrantes do meio ambiente.
A concepção dicotômica entre ser humano e meio ambiente produz uma atitude de
exploração dos recursos naturais com vistas à promoção do que se convencionou
denominar desenvolvimento. Os modelos científico e econômico preponderantes
preconizam a dominação da natureza pelo homem e, ao longo da história, sedimentaram
uma visão antropocêntrica da educação, ou seja, a idéia de que o homem deve dominar a
natureza para libertar a si mesmo e para aprimorar a ciência e a técnica úteis à sua
sobrevivência. Nesse cenário, o ser humano é considerado o centro de tudo e todas as
outras formas de vida existem em função dele, para possibilitar o aprimoramento da
técnica e da ciência úteis à sua sobrevivência.
Conforme o economista Henri Acselrad (2000), “a degradação do meio ambiente é,
via de regra, um processo de destruição de modos de vida e do direito à diversidade
cultural de relacionamento das comunidades com a natureza”. Essa degradação resulta
da exploração indiscriminada dos recursos decorrente do desenvolvimento industrial,
mas também da ação violenta de indivíduos contra o patrimônio público natural e
construído. Essa ação resulta, muitas vezes, do sentimento de estar excluído do acesso
aos benefícios sociais.
A questão ambiental refere-se à maneira como se dá a relação entre a sociedade e a
natureza em seu sentido mais amplo, o que inclui a relação entre os seres humanos.
Uma ação educativa com foco na preservação ambiental é aquela que busca, mais
que promover o uso racional dos recursos naturais, promover uma mudança de valores,
uma visão mais solidária de mundo fundada numa forma responsável de interagir com
todas as formas de vida existente a partir do reconhecimento da interdependência que há
entre elas. Como conseqüência, deixa-se de educar para a competitividade a partir da
percepção de que todos somos frutos da natureza sobre a qual erigimos a sociedade e
que abandonamos como recurso já explorado que deve se reconstituir sozinho, depois de
conquistarmos o conforto da tecnologia que facilita nossos processos de comunicação e
nossa sobrevivência. Nesse modo de pensar a relação com o meio ambiente, promove-se
a leitura crítica do contexto social que nos incentiva ao consumo abundante e
inconseqüente, ao invés de nos estimular ao cultivo de atitudes de reutilização,
restauração e reciclagem dos bens que criamos a partir dos recursos naturais.
Assim, o sentido da adoção desse princípio pelo Programa Escola Aberta reside nos
seguintes aspectos:
1. A proposta do programa estabelece uma relação de pertencimento entre escola e
comunidade, o que estimula uma atitude de cuidado em relação ao patrimônio coletivo
que é o espaço físico da escola, reduzindo as atitudes de depredação..2. As oficinas de formação inicial para o trabalho são excelentes oportunidades de
discussão sobre como a ação profissional consciente pode evitar danos ao patrimônio
natural e ao construído, colaborando para a preservação da qualidade de vida, uma vez
que as condições do ambiente influenciam as condições de trabalho dos grupos
humanos.
3. As demais oficinas também oferecem oportunidade para uma tomada de
consciência da forma como se dá o relacionamento das pessoas entre si e com o
ambiente.
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Universidade Federal do Rio de Janeiro – IPPUR/UFRJ, com apoio da Central Única do
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